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Demarcação de limites com Minas Gerais

Capa do Livro Pré-Memória do Governador Silva Pontes - IHGES

Ou porque fosse tarefa muito de seu agrado ou porque trouxera recomendações de dar pronta execução ao plano – parece que de inspiração de Rodrigo de Sousa Coutinho, que passa por ter sido protetor do novo chefe do executivo espírito-santense – o certo é que Silva Pontes agiu com presteza inusitada.

Sete meses e dias depois de sua posse, já havia demarcado os limitesentre esta capitania e a de Minas Gerais, assinando o respectivo auto aoito de outubro de 1800, juntamente com o representante do governo mineiro.(6)

Embora, posteriormente, o documento viesse a ter importância maior, pelasinformações lindeiras que contém, na hora em que foi assinado visava, apenas, os “efeitos de se estabelecerem os registos e destacamentos respectivos segundo as reais ordens do P.R.N.S. [Príncipe Regente Nosso Senhor], e a vantajosa comunicação de correios para os povos do interior com as regiões marítimas”.(7)

O traçado de limites objetivava estabelecer as jurisdições fiscais das duas capitanias para a conseqüente cobrança de impostos.

 

NOTAS

(6) - O governador e capitão-general da capitania de Minas Gerais era Bernardo Joséde Lorena, representado no ato por João Batista dos Santos e Araújo, tenente-coronel do 3.°Regimento de Cavalaria de Milícias da comarca de Vila Rica.

(7) - Auto de demarcação de limites, in RIHGB, XIX, 193.)

 

Fonte: História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, Vitória (APEES) - Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Cultura, 2008
Autor: José Teixeira de Oliveira
Compilação: Walter Aguiar Filho, abril/2018

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