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Domingos Martins

Domingos Martins, anos 80

A cidade de DOMINGOS MARTINS, nas montanhas do Espírito Santo, possui esse nome em homenagem a Domingos José Martins, que nasceu em 1781, em Itapemirim, e foi fuzilado em 1817 na Bahia. Foi um dos líderes da Revolução Pernambucana.

Quando se pensa em Região de Montanhas capixabas, a primeira coisa que vem à mente é a cidade de Domingos Martins, que vem conseguindo, aos poucos, projeção nacional, devido às festas típicas que ocorrem anualmente.

Para alcançá-la é só seguir pela BR 262, que liga Vitória a Minas Gerais. Só o trajeto já oferece uma paisagem belíssima – cuidado com as curvas na estrada. Vá devagarinho, dando uma parada ali, outra acolá. O visual é maravilhoso! Não esqueça de levar a máquina fotográfica.

O portal de entrada para a sede, localizada a 620 metros de altitude, se encontra às margens da rodovia - seu estilo germânico é inconfundível. A distância até o centro da cidade é de 1 quilômetro, num trajeto feito sobre paralelepípedos.

Os moradores estão sempre prontos para uma “prosa”. Simpáticos, eles atendem os turistas com aquele “jeitão”, que mistura um pouco do europeu e do brasileiro – e com um português bem carregado.

Na praça central de Campinho – a sede do município – destaque para o chafariz do jardim e a torre da histórica Igreja Luterana, de 1866 – todas as manhãs os sinos tocam chamando o povo para a reza. Depois é hora de se reunir na praça. Imponente, o Hotel Imperador assiste a tudo.

Não deixe de ir à Rua de Lazer, as vitrines oferecem desde artesanato até guloseimas caseiras, tudo feito na região. E sempre tem um grupo folclórico para alegrar o passeio.

Em Domingos Martins tudo são flores. Tanto os jardins públicos como as jardineiras das residências sempre estão cheios de hortências, amores-perfeitos, rosas, margaridas, orquídeas...

Impossível sair da cidade sem experimentar sua culinária típica. Os estabelecimentos têm um estilo europeu que encanta. A maioria oferece um delicioso jantar à luz de velas.

Não deixe de visitar a Pedra Azul, às margens da BR 262. A rocha, que pode ser vista de vários lugares da rodovia, tem uma cor azulada, que deixa os visitantes intrigados. No entardecer, a paisagem é de tirar o fôlego!

 

Fonte: Jornal A Gazeta, 2010



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