Morro do Moreno: Desde 1535
Site: Divulgando desde 2000 a Cultura e História Capixaba

Praça Costa Pereira ou Independência?

Praça Costa Pereira - Imagem de Bico de Pena do Artista: Wagner Veiga

Em 24 de novembro de 1926, instalou-se o Congresso de Geografia, sob a Presidência do General Cândido Mariano Silva Rondon, com toda a solenidade, no Teatro Carlos Gomes, quase concluído. Marcou o início de uma semana grandiosa, na vida social e cultural do Espírito Santo. Decorreram os seus trabalhos, intercalados de inaugurações diversas, festas escolares e excursões interessantes ao Convento da Penha e outros lugares atraentes.

Assim, no dia 26, inaugurou-se a suntuosa Exposição Inter-Municipal, organizada pela Secretaria da Agricultura, destacando-se, na respectiva solenidade, o discurso proferido pelo Dr. Benvindo de Novaes, relativo à importância e às finalidades daquele mostruário das riquezas do Espírito Santo e operosidade dos capixabas.

Anexo à Exposição, instalada no Grupo Escolar Gomes Cardim, apresentou-se um conjunto de telas que retratavam sítios do Espírito Santo e cujos autores eram artistas espírito-santenses, dentre os quais se notava o pintor Levino Fanzeres.

Durante o Congresso de Geografia inauguraram-se ainda os jardins do Palácio, da Ladeira Nestor Gomes e da Praça Costa Pereira, o Mercado da Capixaba, e o edifício do Grupo Escolar Gomes Cardim, o Arquivo Público (reorganizado).

O Presidente Florentino Avidos restituiu à praça o nome de Costa Pereira, em vista do carinho devido à tradição, e respeito à memória dos antepassados merecedores da gratidão do povo. Mas desde então começou a dualidade: Independência e Costa Pereira, embora esta placa tivesse ficado numa das esquinas. Por isso, certa vez, de passagem pela Capital, um estrangeiro queixava-se: - A língua capixaba é muito difícil: escreve Costa Pereira e pronuncia-se Independência!

 

Fonte: História do Espírito Santo, n/d
Autora: Maria Stella de Novaes

Matérias Especiais

Vitória virou praça de guerra para proteger as minas

Vitória virou praça de guerra para proteger as minas

O ouro tinha que ficar na moita. E havia o possível contrabando do metal, pelo porto da capital. Aí foi decretado: vamos fechar o Espírito Santo

Pesquisa

Facebook

Matérias Relacionadas

Obelisco da Praça dos Namorados

Discurso proferido pelo sr. Alberto de Oliveira Santos no ato da entrega do monumento que a Família Oliveira Santos, comemorando o quatri-centenáriodo Solo Espírito-Santense

Ver Artigo
Praça Oito de Setembro (ex-praça Santos Dumont)

Em 1935, nas comemorações do IV Centenário do Espírito Santo, num de verdadeira amizade à nossa terra, a família Oliveira Santos doou à cidade artístico obelisco

Ver Artigo
Massacre na Praça

Foi num clima de confronto que os caravaneiros da AL chegaram ao comício do Largo do Colégio do Carmo, prometendo um festival de denúncias contra a candidatura de Júlio Prestes

Ver Artigo
A Praça Duque de Caxias de Vila Velha

Pela planta cadastral de Vila Velha, feita pelo engenheiro Antonio Francisco de Athayde em 1894, vemos que ali era demarcada a praça Vasco Coutinho, cerca de 1/3 maior do que a atual

Ver Artigo
Fortificações da Praça de Vitória

1726 – É mandado levantar neste ano pelo Vice-rei do Estado Conde de Sabugosa, cinco fortalezas na baía desta capital, de que fora incumbido o Engenheiro Nicolau de Abreu

Ver Artigo
Praça Oito

Registros da vida na Praça Oito, com as normalistas, a loja Flor de Maio, o Magazin Lojas Unidas e outras recordações maravilhosas... Por José Valporto Tatagiba

Ver Artigo
Praça Misael Pena (ex-praça do Quartel)

A 1945 a Praça do Quartel passou a denominar-se Misael Pena, tendo o prefeito Carlos Von Schilgen, em 1982, inaugurado nessa área um jardim em substituição à Estação Rodoviária 

Ver Artigo
A Praça

Ivan Reis é também o autor da paródia de "A Praça" de autoria de Raul Sampaio e Carlos Imperial que foi muito cantada por Ronnie Von na Jovem Guarda. 

Ver Artigo
Praça da Bandeira - Vila Velha

Largo da matriz, depois praça da Bandeira. O largo teve seu nome mudado para praça da Bandeira, mas desconhece-se a razão do fato

Ver Artigo
O Bar Globo da Praça Oito

O Bar Globo era um bar típico da época, com suas mesas de madeira, cadeiras também de madeira, sem nada de especial

Ver Artigo