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Palácio Anchieta, antiga Igreja de São Tiago.

Palácio Anchieta

Fonte: Livro Espírito Santo - História de suas lutas e conquistas
Autora: Neida Lúcia Moraes

A Igreja de São Tiago, hoje Palácio Anchieta, que foi construída antes de 1552, vem acompanhando toda a história do Espírito Santo.

Em 1666 ameaçava ruir e teve de ser inteiramente remodelada, chegando a parecer uma nova construção.

Em 1727, o teto foi renovado e as paredes escoradas. Em 1796, sobreveio o incêndio que destruiu tudo, até a imagem de São Tiago, quase do tamanho de um homem e fundida em metal. Alguns historiadores dizem que a imagem era de prata.

O palácio, ex-igreja, sofreu remodelações no governo Jerônimo Monteiro (1908/ 1912); novas reformas aconteceram no governo João Punaro Bley (1930/ 1943).

Em 1939, um novo incêndio, devastador, atingiu o velho prédio. Na tarde de 29 de outubro, o fogo irrompeu e a população, assustada, correu ao local onde as chamas cresciam, destruindo tudo. Faltou água para o combate às labaredas. O prejuízo foi total: só ficaram as paredes externas. Os serviços de restauração foram atacados com vigor, e quando João Punaro Bley passou a interventoria a Jones dos Santos Neves, em 21 de janeiro de 1943, já não havia vestígios de obras em andamento no Palácio do Governo.

Lendas

O Tesouro enterrado

As riquezas dos jesuítas enchiam a ingenuidade e a ambição de alguns aventureiros ousados. Assim é que a história do tesouro atravessou os séculos. A notícia, já por sua vez antiquíssima, nos é contada por Saint Hilaire:

“Quando os jesuítas se retiraram da província do ES, deixaram toda a prataria das suas igrejas, mas não fora achado numerário nos seus conventos. Eis um fato que me foi narrado por um cura que me pareceu ser um homem honesto e verdadeiro. Esse eclesiasta cavava perto de um edifício, quando um índio velho veio dizer-lhe, com mistério, que não devia cavar mais porque ali havia coisas escondidas. O cura fez então esse homem entrar na sua casa, deu-lhe aguardente e o incitou a falar, e o índio acabou por dizer-lhe que se cavasse num certo lugar que designou de modo preciso e que o padre me indicou acharia uma chave, segundo o conhecimento que tinha da localidade. O cursa julgou que a descoberta de algum tesouro escondido pelos jesuítas traria à região perseguidores; fez parar as escavações e repôs as coisas no estado primitivo. O índio velho, que sem dúvida estava ligado ao segredo por algum juramento, arrependendo-se de ter sido infiel, desapareceu para sempre.” (Segunda viagem ao interior do Brasil).

Os túneis

A história da perfuração das galerias, ou melhor, dos túneis, começou ninguém sabe quando, mas certamente antes daquele cura de Saint Hilaire, mas só se desenvolveu e popularizou depois do governo Jerônimo Monteiro.

O primeiro túnel tinha de ser, naturalmente, para o “porto dos padres”, mais ou menos no cruzamento das atuais avenidas Florentino Ávidos e rua General Osório. Era a ligação imperativa da “casa dos padres ao porto dos padres”. Depois os exorcismos (ou outra perfuratriz) abriram o segundo túnel, esse para o cais de São Francisco e mais outro no rumo do Carmo.

O Palácio Anchieta, antiga Igreja de São Tiago, guarda séculos de história inscritos num só monumento e resumidos numa só imagem.

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Ao tomar conhecimento da lenda dos túneis aqui publicada, lembrei-me de outros túneis que ouvi falar nos tempos em que estudava no Colégio Nacional (antigo Colégio do Carmo), em Vitória, na Cidade Alta, no ano de 1986.

Dizia-se que certa vez, uma estudante conseguiu abrir uma porta no colégio que dava para um túnel. Caminhou por esse túnel até sair na Igreja do Carmo, anexo ao Colégio.

Tinha também a história de outro túnel que ligava a Igreja do Carmo até a região do mercado da Vila Rubim, em Vitória.

E quantas pessoas, em visita ao Convento da Penha, monumento histórico de Vila Velha, já não ficaram imaginando o que deve haver na parte em que os turistas não têm acesso?

Dizem também que no Morro do Convento da Penha, subindo pela pedra que dá de frente para a Terceira Ponte, há uma caverna, cujas passagens, à medida que se vai distanciando da entrada, vão se afunilando e que até hoje ninguém conseguiu ir até o fim.

São mistérios e lendas capixabas deliciosos de ouvir e contar.

Mônica Boiteux
Editoria do Site

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Com relação aos túneis escavados, inclusive no colégio do Carmo, Palácio do Governo e etc. posso afiançar que quando morava em Vitória, (sou capixaba da gema, nascido ainda na Av. Capixaba na casa de Saúde do Dr. Dório) no idos dos anos de 1954/8 eu brinquei por muitas vezes em túneis existentes na Praça da Catedral.

Túneis estes que ligavam a Catedral a Praça e depois seguiam para outros lugares, que na época não eram possíveis de serem identificados, pois os túneis eram interrompidos.

José Henrique Ruschi de Camargo