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Tesouros enterrados.

Mitos e Lendas

Fonte: Vila Velha de Outrora
Autora: Maria da Glória de Freitas Duarte

Várias lendas existem em Vila Velha, passadas de gerações a gerações. Estas formas ingênuas da literatura popular, são excelentes contribuições para o nosso folclore.

Numa pequena coleta de mitos e lendas ouvidos pessoalmente, reunimos alguns que passamos a relatar:

Uma delas se refere a ilha localizada em frente a Inhoá. Nas noites enluaradas essa ilha se transformava em um lindo palácio, todo iluminado.

Seria isto ilusão de ótica, ou a falta de luz elétrica naquele tempo contribuía para que o povo tivesse tal visão? Hoje essa ilha não existe mais, em virtude de aterro feito para ampliação da Escola de Aprendizes Marinheiros.

Na fonte dos Frades costumava aparecer um frade em pé, na beirada do poço ali existente.

Essa fonte fica localizada ao pé do morro da Penha e recebeu este nome porque lá os escravos apanhavam água para os frades do Convento beberem, por ser água muito boa. Ali também as escravas da Penha lavavam, não só a roupa do Convento mas também para a grande freguesia que tinham na cidade. Gabavam-se de ser a roupa mais bem lavada da cidade e que cheirava a folhas perfumadas com que costumavam esfregá-la.

Também na beira do poço do Amorim (assim era chamado um poço existente no caminho de Inhoá) aparecia, sentada, uma linda jovem de cabeleira loira solta ao sabor do vento, e esta mesma jovem em noites de luar aparecia em pé no alto da pedra de Nossa Senhora, em frente ao poço.

Hoje nesta pedra se acha construída a antiga residência do Dr. Godofredo Schneider.

Na ilha do Boi também aparecia um frade apontando um grande tesouro enterrado.

Num lugar, conhecido na época como Cruz das Almas, situada entre a Praia Formosa, de propriedade do Sr. Inacinho Leal, hoje residência de um dos seus filhos, e o sítio onde funcionou a primeira fábrica de sabão de Vila Velha, à noite, aparecia um padre debaixo de um árvore.

Este padre morrera naquele local, que ficou respeitado por todos. Os canoeiros, por ali passando, tiravam o chapéu e se benziam.

Lendas de frades indicando tesouros, existem em quantidade em nossa cidade. Numa época em que os colonos, escravizando os índios, contavam com os seus fortes braços para os enriquecerem, os jesuítas, como anjos protetores, procuravam coibir os abusos catequizando os gentios, nos ínvios sertões.

Como resposta, sofreram toda sorte de perseguições, dando-se conflitos nas capitanias, até que o Marquês de Pombal resolveu expulsar os jesuítas de Portugal e das colônias. Aí, então, segundo os antigos, enterravam eles seus tesouros para que não fossem despojados dos mesmos, esperando reavê-los quando voltasse.