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Festa Junina na Barra do Jucu - 1980. Mestre Clê e sua sobrinha Joana Maria. Acervo: Francsico Mascarenhas de Barcellos.
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RECORDAÇÕES DO ARRAIÁ

Colaboração de: Francisco Mascarenhas de Barcellos, filho de Mestre Clê.
Vila Velha, 15 de junho de 2005

Esses versos, de autoria de Clementino de Barcellos, narram, de forma jocosa e na linguagem típica dos festejos juninos, os acontecimentos referentes a uma festa antonina (Santo Antônio) realizada no dia 13 de junho de 1937, em Aribiri (Vila Velha), na chácara onde residia, com sua família, o Dr. Armando Azevedo, aqui nos versos tratado como "cumpade".

Como retratado, os ensaios da quadrilha a ser dançada, reunindo pessoas dos diversos segmentos sociais de Vila Velha, eram realizados no Celestial, um dos clubes existentes à época. Além de dirigir os ensaios, todo o restante da produção da festa estava sob a batuta de Clementino, que orientava os diversos preparativos para o evento. Tanto assim, que era em sua casa que foram "as cumades custurá os vestido" com os quais se apresentariam na tão esperada festa.

Na última hora, como por motivos hoje desconhecidos o seu sobrinho Duartinho (Duarte Carino de Freitas) não poderia participar da quadrilha, Mestre Clê logo preparou o seu filho Jonzinho (João Mascarenhas de Barcellos) para dançar com a cumade Joconda (Felenila Botelho de Freitas, conhecida como Petita), esposa do seu sobrinho.

Chegando a noite, toda a trupe, devidamente paramentada e cantando músicas caipiras, tomou o bonde na Prainha, com destino a Aribiri, atraindo uma pequena multidão de curiosos que aplaudia com entusiasmo. Foi quando o "cumpade Romério, fio do Disimbargadô" (Dr. Romero Botelho, filho do Des. Augusto Botelho) soltou um busca-pé que, "meteu-se bonde a dentro, só uma moça quemô" (no caso, a senhorita Ivone Azevedo).

Ao chegarem a Aribiri, os últimos preparativos ainda estavam em curso, havendo o anfitrião os recebido "cum as mão cheia di cosa di ilitricidade", que eram lâmpadas de uma gambiarra ainda a ser afixada, a fim de melhor iluminar aquele local onde os convidados deixariam o bonde e tomariam uma outra condução (carroça e cavalos) até a chácara.

Chegando ao local da festa, foram recebidos pela banda de música do 3° BC (3° Batalhão de Caçadores, hoje 38° BI). Eis que uma bomba lançada com menos cuidado estourou a lâmpada que iluminava o terreiro, havendo o dono da casa subido em uma mesa para efetuar conserto. Entusiasmado com a presença dos visitantes, aproveitou o ensejo para discursar quando, no calor da oratória, em um gesto mais largo bateu com a mão na lâmpada, ficando tudo novamente às escuras.

Ao final da narrativa, Clementino lamenta haver se ausentado da festa de forma apressada e sem se despedir do compadre Azevedo, pois, conforme seus versos, "tinha de, bem cedinho, o meu Moreno assubí", em uma referência carinhosa ao seu local de trabalho, o seu querido Morro do Moreno.

No último verso, como bom festeiro que foi, o "cumpade Quelemente" já cogitava de uma nova festa "nas noiques de São João" (dia 24 de junho).

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RECORDAÇÕES DE UMA FESTA NO ARRAIAL
CARTA AO MEU CUMPADE ALMANDO AZEVEDO (ARIBIRÍ, VILA VELHA)


Festa Junina na Barra do Jucu - 1979. Mestre Clê com sua sobrinha Joana Maria. Acervo: Francsico Mascarenhas de Barcellos.
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