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A Praça Duque de Caxias de Vila Velha

Praça Duque de Caxias com a prefeitura em construção na administração de Tuffy Nader

Pela planta cadastral de Vila Velha, feita pelo engenheiro Antonio Francisco de Athayde em 1894, vemos que ali era demarcada a praça Vasco Coutinho, cerca de 1/3 maior, englobando também a área onde nos anos 30 do século XX o Governador do Estado, então “Presidente interventor” João Punaro Bley construiu o Grupo Escolar Vasco Coutinho, e mais a área onde hoje fica a quadra da Caixa Econômica Federal, o Edifício Ceotto, a DIT, e outros, confinada pela rua Expedicionário Aquino (hoje um calçadão), a rua Professor Luciano das Neves, a rua Antonio Ataíde, e a Av. Champagnat.

Consta que na área da citada praça havia um areal, onde muitos extraiam areia para uso nas construções.

É uma região de restinga, que vai descaindo para a rua 7 de setembro, que a partir da qual havia um imenso brejo, que ia encontrar a vala Bigossi, afluente do Rio da Costa. É bom observar que a junção desses dois veios d’água dá-se praticamente em frente da porta principal do Shopping Praia da Costa.

A Vala Bigossi recebe antes outra vala que percorre a Rua Antonio Ataíde, cuja canalização nos idos de 1967 foi motivo de cassação de um Prefeito conforme comentário da época. Mas é outra história....

Com a inauguração da linha de bonde elétrico em 1912, a Vila do Espírito Santo, então já “Cidade do Espírito Santo”, foi crescendo saindo da Prainha, e acompanhando essa via férrea que passava ao lado da área da Praça Duque de Caxias.

Com aterros sobre o terreno arenoso de ruas, e alguma urbanização, como a demarcação de alinhamento e colocação de meio fio, aos poucos foram construindo casas ao seu redor.

Até Padre José de Lidwin, secular, que havia sido Reitor do Episcopal Santuário da Penha, construiu um sobrado na esquina das mais importantes onde funcionou depois a famosa padaria e confeitaria Atlântica, do grupo Resende, hoje uma loja de móveis.

Quando o cemitério que havia situado atrás da Igreja do Rosário na Prainha não comportava mais sepultamentos, houve época que chegaram a iniciar um cemitério na área da praça Duque de Caxias, até então um descampado que não tinha nada, e usado como pastagem ocasional, e mesmo para extração de areia como já disse.

As sepulturas ficavam próximas da esquina da Av. Jerônimo Monteiro, com a rua Cabo Aylson Simões, então rua Primeiro de Março, em direção da rua Presidente Lima, chegando na área onde ficava o bar do Salvador.

Depois é que o cemitério foi para a rua Coronel Sodré.

A rua Cabo Aylson Simões, chamava-se Primeiro de Março, porque era a data do aniversário de D. Pedro I, e data nacional no primeiro Império. Depois passou para 2 dezembro, natalício de D. Pedro II.

É assim onde vigora a monarquia.

Na República esse tipo de feriado coincidindo com o dia do aniversário do governante do país é que foi abolido, salvo mais na frente no dia do aniversário de Getúlio, na primeira fase, quando era quase feriado nacional a data de 19 de abril, coincidindo com o dia do índio.

Como na atual Rua Cabo Aylson Simões, morava esse cidadão na casa de seus pais, e em decorrência de ter morrido em combate na Segunda Guerra Mundial, surgiu dispositivo legal do governo federal, determinando que em cidade que tivesse rua onde havia residido combatente falecido, o nome da rua tinha que ser trocado para homenagem do militar, dando ao logradouro o nome do mesmo. E assim foi feito.

Vindo a região do atual Soteco e da Cruz do Campo, se dirigiam principalmente para as padarias do Centro e da Prainha de Vila Velha, carros de boi, trazendo lenha. Usavam como caminho trilhas, e uma dessas ficou conhecida como rua do Salamim.

Esses veículos, em geral se concentravam e recompunham-se onde hoje está o estacionamento do Carone, em área do Sítio da família Batalha.

Com a inauguração da Ponte Florentino Avidos em 1928 incrementando-se o automobilismo, a estrada para a Barra do Jucu foi sendo melhorada com aterros, percorrendo a continuidade da rua Luciano das Neves, ao lado da praça.

Daí o raio de giro no cruzamento dessa rua com a Avenida Jerônimo Monteiro ser maior.

Nesse vértice da praça existiu um relógio elétrico, com um televisor, típico de cidade do interior, entre mais ou menos 1967 até 1985, quando enfim demoliram a torre do relógio (esse já desativado). O televisor era o telão da época e mal dava para assistir algum noticiário à noite. Era um tanto pequeno e um funcionário da Prefeitura ligava no início da noite e desligava mais tarde.

A estrada de rodagem que atendia Vila Velha, a partir da Capital, saindo da boca da ponte Florentino Avidos, onde está a Casa do Menino, passava pelo Bosque, por Alvorada, Santa Rita (onde transpunha o “rio Aribiri”), e subindo um tabuleiro litorâneo, chegava aos fundos de Ataíde (passando ao lado do sítio de Reginaldo Pessoa). Dali atingia onde ocorre hoje a feira do Aribiri, chegando depois ao atual posto “7”. Em linha quase reta, prosseguia até ao início da rua 7 de setembro já na área central de Vila Velha, no sopé da colina da “Ilha dos Aires” de cima.

Essa estrada fora aberta pelo Governador Florentino Avidos, que fez terraplanagem, e chegou com essa obra até ao campinho do Convento - (estrada de terra) – um feito para a época: ir de Vitória até ao Episcopal Santuário da Penha!

Com a abertura da Rodovia Carlos Lindemberg, com novo traçado (obra do primeiro mandato desse governador), passando por manguezais e brejos imensos da bacia do “rio Aribiri” e chegando em Cobi. O asfaltamento foi inaugurado em 8.9.1951 (governo Jones Santos Neves – em segundo mandato). O trecho que ficou quase desativado e que fora aberto por Florentino Avidos, entre São Torquato até Aribiri, passou a chamar-se “estrada velha”.

Então tínhamos um cenário já de meados dos anos 30 quando o Governador Bley constrói o Grupo Vasco Coutinho em área da então praça Vasco Coutinho (já cortada pela rua Luciano das Neves, que emendava com a estrada para a Barra do Jucu).

Esse Governador, onde está hoje a loja DIT, construiu uma sede para a Agência de Vila Velha, da Prefeitura de Vitória, dado ter Vila Velha perdido a autonomia para a Capital de onde era considerada distrito. Havia nesse prédio até o brasão antigo da Prefeitura de Vitória em seu frontispício!

Com a segunda emancipação de Vitória em 1947, ali passou a funcionar a Prefeitura até 1962 quando foi vendido o imóvel (serviria para uma biblioteca ou para o Fórum - esse na época em casa alugada onde veio morar o Fraguinha).

Nesse terreno da segunda sede da Prefeitura (a primeira fora na Prainha), surgiu o Cinema Dom Marcos, de Dionísio Abaurre, depois por sua vez desativado e transformado na loja DIT.

Surgiu então alguns conjuntos de casas de institutos de aposentadorias, em diversos modelos, (4 deles só ao redor da praça), como também na quadra que a Prefeitura aforou (mais dois modelos de imóvel residencial), ou seja na quadra onde surgiu depois a atual sede da Caixa Econômica.

Assim a praça foi reduzida do tamanho projetado.

Ao redor dela, (sempre fora da área da praça), na rua Cabo Aylson Simões, construiu-se o famoso e muito bom na época, Cinema Continental ao que me parece do Saliba, onde depois funcionou o Centro Cultural Dom João Batista (da Prefeitura - empreendimento de Vasco em seu primeiro mandato ) entre 1983 até 1979 (nesse ano houve despejo judicial - que assisti - por fala de pagamento de aluguel).

Na esquina da rua Cabo Aylson Simões, com a Av. Jerônimo Monteiro, a LBA construiu um posto, que chegou a ter um pequeno pronto socorro. O Ademar de Barros teria ido lá na campanha presidencial de 1960.

Ali ao lado trabalhou por anos a fio o dentista Jair Vianna Santos, atendendo por conta da Prefeitura num posto odontológico.

Hoje é um posto de apoio a micro empreendedores.

No lado da rua 7 de setembro entre dois conjuntos de casas, o famoso chalé que está lá até hoje.

No lado da Av. Jerônimo Monteiro, haviam 2 a 3 casas de conjunto, e alguns pontos de comércio (Casas Pernambucanas por exemplo) que foram aumentando. Num ponto funcionou o início da Caixa Econômica Federal, perto da foto Fenestran, e do bar do Gusmão.

Depois o sr. Nelson Malta Pralon abriu sua famosa loja.

Em frente já na praça, havia uma construção que ao que parece, a PMVV edificou para ponto do bonde, tendo uma lanchonete/bar, do Schinaider, e um revisteiro e jornaleiro do seu Baiano (não existiam ainda as bancas metálicas de jornais que se conhecem hoje).

Atrás desse bar era uma fedentina danada, pois muitos homens urinavam por ali.

Aos poucos a praça ganhou uma calçada cimentada ao redor, e uma arborização com o plantio de oitis, e pau ferro. Havia duas alamedas em forma de “x” formando as diagonais, do formado quadrado da área da praça, e ainda um coreto (esse infelizmente pouco usado - e outra fedentina...).

Nesse meio tempo, a praça passou a denominar-se praça Duque de Caxias, e no Governo de Gil Veloso, conseguiu-se no Ministério da Guerra, no Rio, um busto do patrono do exército brasileiro para ali ser instalado como homenagem a essa arma que tanto ajudava Vila Velha.

Nessa breve administração a praça ganhou belo monumento a Antonio Ataíde por determinação da Câmara Municipal, e ainda um simples e interessante parquinho para crianças: algumas gangorras, um escorregador e um balanço, onde brinquei muito quando aqui cheguei em 1960. Era cercado com uma mureta de cobogós (por certo de uma fábrica de artefatos de cimentos da Falhaubersa que existiu na entrada do IBES onde hoje situa a Coletoria Estadual - essa funcionou antes na rua 7 de setembro perto da casa de Prof. Ailton de Almeida e depois na rua Antonio Ataíde ).

A praça Duque de Caxias, tinha então gramados e iluminação, e consta que seu desenho, com as alamedas e canteiros, tenha sido projetado pelo artista plástico Homero Massena, que já estava se mudando para a Prainha.

Para os lados da rua 7 de setembro havia uns pés de jambo nanicos que estão lá até hoje.

Infelizmente decidiram construir nova sede da Prefeitura que hoje é o teatro municipal no meio da praça e com essa obra os canteiros foram sendo mutilados.

Essa nova sede, projetada pelo arquiteto Elio de Almeida Vianna e calculada pelo engenheiro Hélio Cyrino tem uma cobertura em forma de casca, um parabolóide hiperbólico, sucesso na época, com o estilo da Igreja Nossa Senhora de Fátima em Brasília, e foi inaugurada em 31 de janeiro de 1962.

Ali na parte de traz (hoje tudo muito mutilado) subindo por escada caracol chegava-se na Câmara Municipal que passou a funcionar ali. Em baixo a tributação e em cima na frente, o gabinete do Prefeito.

A garagem da Prefeitura já estava na rua Luiza Grinalda ao lado da Delegacia de Polícia, tendo no frontispício a sigla PMES ( Prefeitura Municipal de Espírito Santo) .

O nome Vila Velha, foi oficializado em 1958 e só depois é que trocaram a citada sigla por PMVV !

Então voltando à praça, no primeiro mandato de Américo Bernardes da Silveira, pavimentou-a pelo lado de dentro, com curioso “blokret” de fabricação do próprio município, moldado “in loco”, e o mesmo erigiu monumento a Caxias, onde está até hoje, e ainda uns laguinhos com umas garças a título de chafariz (sr. Guio ? ...) e umas colinas artificiais. Dizia que como Vila Velha tinha muita área plana, tinha que ter uns sobe e desce para quebrar a monotonia...

Onde está o Titanic, o governo de Cristiano Dias Lopes Filho construiu um bom jardim da infância, “Maria Valadares” por conta do Estado.

O Américo chegou a construir um sanitário público na praça, muito útil.

Esse Prefeito, (o “pracinha”) havia construído um barquinho de concreto, na praça da Bandeira na Prainha, alusivo à caravela Glória.

O então Prefeito de Anchieta havia gostou muito, ao que consta, desse “know how” (técnica do sr. Guio por certo... ?), convidou então ao pessoal de Vila Velha, a construir uma pracinha com barco em Anchieta, numa parte interna da Cidade onde faleceu o Apóstolo do Brasil, (que cheguei a ver - o barco de lá era de madeira), homenageando talvez os pescadores.

Em troca o Prefeito de Anchieta teria doado um canhão colonial, que existia naquela cidade depois da ponte Cônego Barros num fortim que fora assim armado para espantar ameaça de indígenas rebeldes.

Esse canhão o Américo colocou-o ao lado do monumento a Caxias !

Depois essa arma foi para o 38º BI que é outra história que depois conto.

O Américo agiu certo em construir pracinhas em diversos bairros, pois essas praças projetadas, estavam ameaçadas por invasões. Evitou que a população fosse privada de um mínimo de área de lazer.

É bom frisar que a praça era muito freqüentada pelas famílias aos domingo a noite, e era onde muitos esperavam as sessões de cinema.

Na época não havia ainda transmissão local de TV (iniciada muito precariamente em 1961). O uso dessa praça e outras do município, dava-se a noite principalmente aos sábados, domingos e feriados. Depois as pessoas passaram ter febre de ver TV, como hoje usam a internet.

Antes da construção do Jardim da Infância, com o descalabro do parquinho ali existente, a prefeitura permitia a armação de circo e de parque em área da praça, que volta e meia apareciam.

Parece que as autoridades tem receio de processo com acidentes que possam ocorrer com crianças brincando em parque público, mas que é um atrativo enorme, e impressiona. Dá vida às praças!

No final da primeira gestão do Américo, surgiu um monumento com busto em homenagem ao mesmo com dístico de agradecimento.

Ao seu redor houve já no final dos anos 60 e início dos anos 70 exploração de uns carrinhos a pedal de aluguel para crianças aos sábados, com grande freqüência de crianças e pais.

Depois outro prefeito quis construir um zoológico, e como não concluiu as jaulas, na parte frontal ao Cinema Continental, os nichos foram invadidos por carentes, que por lá moraram por muito tempo. Depois no segundo mandato de Américo, demoliu a prefeitura essas construções, e cimentou o espaço para a rapaziada jogar bola, que usaram para isso intensamente, parando de perturbarem as aulas no Vasco Coutinho, já que jogavam “peladas” ao lado na rua 7 de setembro, num areal que havia antes da rua ser pavimentada nesse trecho.

Até um lixão se formou no local, repetindo-se inúmeras vezes até chegarmos ao século XXI principalmente em época de greve ou crise na limpeza urbana (mudança de prefeito, etc... – uma vergonha no centro da cidade).

Nos anos 70 na praça, perto da então Prefeitura, havia ocorrência de muitos cultos evangélicos a noite e mesmo alguns ecumênicos.

No primeiro mandato de Vasco entre 1983 até 1986, o mesmo reformou totalmente a praça, demoliu o decadente ponto de bonde, e quase troca o nome para Praça Tancredo Neves.

Infelizmente os bancos da praça eram nada anatômicos e hoje me parece que paradoxalmente não tem quase banco para o público sentar.

Nessa época mudou de lugar o busto de Caxias, (que foi recolocado onde estava, depois de celeuma que causou).

Vasco ainda deslocou o monumento à Américo (construindo ali um laguinho circular com chafariz) e demoliu o que restava do monumento à Ataíde, cujas placas de bronze e efígie já haviam desaparecido há muito...

Colocaram ainda um infeliz pombal sobre o sanitário público. Essas aves ali abrigadas, causaram danos à praça e à sede da Prefeitura.

O canhão colonial foi retirado e reunido a outros que a PMVV apreendera de um ferro velho (oriundos de forte que havia onde existe prédio da EMBRATEL na praça 8 em Vitória), e reuniu-os em depósito ao ar livre, na Fábrica de Manilhas. Essas peças depois foram para ornamentação do 38 º BI, em 1988.

Entre 1986 até 1992 ali funcionava nos finais de semana uma feirinha de comidas típicas de grande freqüência de pessoas, imitando a da praça dos namorados em Vitória; só que no final ficava uma praça de guerra com tanto papel e copo pelo chão, tendo os varredores um trabalho enorme no dia seguinte.

Essa feirinha, com a inauguração do Parque da Prainha, da terceira ponte (acesso facilitado para a badalada feira da praça dos namorados acima citada) e depois com a inauguração da primeira etapa da urbanização moderna do calçadão da Praia da Costa (Governo Albuíno), a feirinha da praça Duque de Caxias entrou em decadência reduzindo-se à expressão que encontra-se hoje, ainda que com notável resistência.

Em 1.1.87 esotéricos inauguraram ali um monumento à paz, demolido o que restou em 2009. Era muito frágil, e nada havia restado em seu respaldo, com o dístico escrito sobre mármore branco. Fora edificado às pressas, coisa de ante véspera, e em época chuvosa. Pouquíssima divulgação teve sua inauguração, quando ocorreu uma marcha de esotéricos.

Na gestão de Magno Pires, em 1988, o parquinho que Vasco refez, foi recuperado dando vida à praça, já novamente em decadência.

Na primeira administração de Anders, o mesmo construiu no lugar do laguinho circular uma área coberta para eventos culturais (demolido em 2009), e ainda uma sede para a Biblioteca denominando-a Major Fraga, (no estilo das edificações da UFES com pátio aberto ao centro, em frente da atual CONTEC) .

Anders transferiu ainda a sede da PMVV para a esquina da rua Henrique Laranja para com a rua 7 de setembro, e no que era a sede demoliu-a por dentro (a Câmara desde 1978 tinha ido para o antigo clube Golfinho na Prainha) e construiu um auditório de teatro, que denominou Elio de Almeida Viana com uma galeria de exposições denominada Eugenio Pacheco de Queiroz.

O Max Filho demoliu a sede da Biblioteca no primeiro mandato em 2001, alegando que ameaçava desabar e era anti-econômico recuperar o imóvel.

Anders ainda demoliu o sanitário e o pombal no final do primeiro mandato.

No segundo mandato, Anders, demoliu o Jardim da Infância Maria Valadares, e ali construiu o Titanic.

A biblioteca pública municipal havia iniciada no primeiro mandato de Américo, num imóvel alugado de antigo açougue na rua 7 de setembro.

Depois foi para Academia de Letras Humberto de Campos, e acabou-se na boca de cupins, na escola municipal da praia do Ribeiro (demolida depois), já que para lá fora seu acervo, misturado ao da Academia.

O Vasco reiniciou a biblioteca no Centro Cultural (térreo do que fora o cinema Continental), e com o despejo de 1979 foi para onde era a tributação na Prefeitura, já tendo o nome de “Adhemardo Bernardes da Silveira”.

Dali foi para a sede citada, Major Fraga, e depois para o andar superior do Titanic.

É bom frisar que por falta de sanitário público, o do Titanicé muito usado tanto pelos funcionários, usuários, e pelo povão em geral, que pressiona por força das necessidades.

Sanitário na praça é algo muito reivindicado, principalmente por idosos que por ali passam.

Há esperança de mudança para resgatar o frescor das rajadas do vento nordeste batendo como batia na frente da antiga prefeitura, hoje teatro, e dali avistar majestosamente o convento da Penha, ao meio de uma urbanização descente, de uma praça pública, segura em qualquer horário e isenta de papagaiadas.

Observação: Esse relato está aberto a ajustes, críticas, contribuições, a que desde já agradece o autor.

 

Fonte: Roberto Brochado Abreu. Membro da Casa da Memória de Vila Velha. (16/06/2009)

Editor Roberto Abreu

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