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Ano da França no Brasil

Colégio dos Maristas, tradição francesa no ES, década de 1970 - Acervo João Emílio

Neste ano de 2009, em que temos ano da França no Brasil, com a visita do presidente Sarkozy, o acordo militar brasil frança, conheça mais sobre a influência da França no Espírito Santo.

Por ser o Brasil vizinho indireto da França, devido a Guiana Francesa, que é considerado um Departamento Ultramarino francês, essa potência mundial tem grande interesse pelo Brasil. Daí dá para entender as relativas facilidades nos acordos em curso.

E no caso da influência da França em Vila Velha, temos a presença do Colégio Marista, dado que a ordem dos Irmãos Maristas das Escolas foi fundada na França, e por aqui atuaram alguns irmãos franceses, como o Irmão Claudino e o Irmão George Louis Barberet.

Cabe sempre divulgar que o fundador dos Maristas foi o Padre Champagnat, francês, que viveu o período revolucionário e a época napoleônica. Ele era um seminarista que com alguns colegas se consagraram a Virgem Maria, a semelhança que fizera Inácio de Loyola quando fundava a Companhia de Jesus (Jesuítas).

Champagnat ficara penalizado com a situação degradante da juventude em sua época, e resolveu fundar escolas a serem dirigidas por irmãos educadores religiosos. Com o sucesso que teve, sem contar com inúmeras e imensas dificuldades, antes de morrer viu seu projeto vigorar e ir expandindo para outros países.

Em Vila Velha, a rua onde fica o Colégio N.S. da Penha, leva seu nome: Av. Champagnat, que tem toda uma história. Ele nunca veio ao Brasil, é bom frisar.

No final do século XIX, D. Silvério Arcebispo de Mariana - MG, convidou a Congregação para que viesse abrir escolas, e assim desembarcaram em Santos e seguiram para Congonhas do Campo onde iniciaram seu trabalho no país, que logo foi espalhando-se.

Em Vila Velha iniciaram o ensino em meados dos anos 50 do século XX, por esforço inicial do antigo Prefeito Municipal Domício Mendes. Há toda uma história a contar.

Como na Europa a Congregação cresceu também na Itália e na Espanha, muitos irmãos que atuaram em Vila Velha eram italianos ou espanhóis e em número muito maior que de franceses, sem contudo a influência da França esmoreçer, como em toda educação nacional acontecia.

 

Por: Roberto Brochado Abreu. Membro da Casa da Memória de Vila Velha. (08/09/2009)

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