Barão de Itapemirim
Joaquim Marcelino da Silva Lima era paulista, filho do Alferes Joaquim José da Silva e Ana Fernandes. Nasceu entre 1779 e 1780 e chegou ao Espírito Santo em 1802.
Recebeu o título de barão do imperador Dom Pedro II na década de 1840. Entre 1834 e 1858 ocupou por oito vezes o cargo de Vice-Presidente da Província e por várias vezes assumiu interinamente a função de presidente da Província.
Sua riqueza era extensa. Possuía dois navios para navegação costeira (de cabotagem), um porto dentro de sua fazenda e um grande depósito para embarque e desembarque de mercadorias, o Trapiche, localizado na Barra de Itapemirim e atualmente em ruínas.
Suas terras seguiam do litoral ao interior do Estado até a cidade de Mimoso do Sul. Cachoeiro de Itapemirim, que na época já começava a se desenvolver na região, ficava dentro de sua área de domínio. Ele morava em um palácio.
Sua atividade agrícola era a cana-de-açúcar, mas também ganhava muito dinheiro como mercador de escravos, sendo considerado o maior do Estado pelos historiadores. Outra fonte de renda era o desmatamento e a venda de árvores.
O poderio econômico e político o transformou em um homem muito influente em todo o Estado e país. Há ruas com o nome Barão de Itapemirim em Cachoeiro, Vitória e no Rio de Janeiro, na época capital do país.
Passou por dois casamentos. No primeiro, com Francisca do Amaral e Silva, teve dois filhos. A segunda mulher, Leocádia Tavares da Silva Lima, lhe deu outros oito filhos.
Fonte: Jornal A Tribuna (06/04/2008).
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