Morro do Moreno: Desde 1535
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Barrinha - A foz do Rio da Costa

Foz do Rio da Costa - Barrinha Foto: cedida por: Elson Gatto Filho, com contribuição de Rogério Rodrigues da Costa e Vanize Merlim.

Na foto tirada em 1970 vê-se o Rio da Costa já retificado, que deu origem ao Canal da Costa (valão). Isso ocorreu após a grande enchente de 1960 quando o DNOS escavou aprofundando o leito do rio para evitar novas enchentes.

Esse cantinho onde o rio desemboca na Baía de Vitória é chamado de carinhosamente pelos antigos moradores de Barrinha.

Na foto as cercas do 3º Batalhão de Caçadores, hoje 38º Batalhão de Infantaria, demarcando suas divisas, localizadas na outra margem do Rio da Costa.

Observe na outra foto abaixo as duas torres onde ficavam os sentinelas. Quem serviu o exército nas décadas de 60 e 70 e tirou guarda nelas, principalmente na escuridão da noite, tem sempre uma história cavernosa para contar.

Ao fundo a Ilha do Boi sem nenhuma construção.

A Barrinha, local onde o Rio da Costa deságua na baía, foi o local escolhido pelo primeiro Donatário para ancorar sua Nau Capitânea chamada Glória e subir o rio, fazendo reconhecimento da região interior. Na Praia de Piratininga o donatário montou uma paliçada. A posição fortificada na praia entre os morros do Moreno e da Penha era vulnerável aos ataques dos índios. Ao norte, o mar, a leste, a cabeça da macaca grávida (Morro do Moreno); a oeste, o Morro da Penha. Na estreita garganta onde ficou localizado o acampamento, índios com arcos e flechas conseguiriam deter 60 homens armados, era necessário procurar outro local.

Vasco Coutinho que era militar e já havia vencido outras batalhas em Gôa e Málaca, não perdeu tempo, criou uma expedição indo ao topo do monte mais alto da região – Mestre Álvaro – onde descobriu que Vitória, hoje nossa capital, é uma ilha e a sua baía não era um rio como pensava (Rio Espírito Santo). Por ter maior segurança e água boa pensou transferir a sede da capitania para Vitória, para ter maior proteção aos ataques dos índios e dos navios corsários. A transferência veio ocorrer definitivamente só em 1550.

Mesmo assim, o donatário nunca deixou de residir no sopé do Morro do Moreno, na Pedra das Caiçaras, onde está o Clube Libanês. Morou até a sua morte tendo inclusive lá falecido.

A pergunta que fica no site é esta: Por que a família Vasco Coutinho nunca se desligou de Vila Velha nem do Morro do Moreno?

 

Fonte: Site Morro do Moreno



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