Chácara do Vintém - Por Elmo Elton
No governo de Florentino Avidos, desapropriados os terrenos da Chácara do Vintém, foram abertas as ruas Deocleciano de Oliveira, Aristides Freire e do Vintém, as três com entrada pela Graciano Neves.
Deocleciano Nunes de Oliveira (1870-1919), educador de renome, patrono da cadeira n° 11 da Academia Espírito-santense de Letras, foi diretor da Escola Normal, tendo organizado, no governo de Jerônimo Monteiro, o Arquivo Público, cuja inauguração ocorreu a 24 de fevereiro de 1910.
Aristides Brasiliano de Barcellos Freire (1849-1922), educador e teatrólogo, patrono da cadeira n° 10 da Academia Espírito-santense de Letras, foi figura de merecido destaque na vida cultural da cidade, daí a justa homenagem que lhe prestou a municipalidade de Vitória, dando seu nome a uma das artérias centrais desta capital.
O vintém "era moeda nobre, usava-se no bolso do colete e valia muito no mercado de mantimentos, sendo que, em decorrência da desvalorização da moeda nacional, três vinténs passaram a valer quatro, e quatro tiveram o valor de um tostão".
Datam, também, do governo de Florentino Avidos, as ruas Alziro Viana e Dr. Antônio Aguirre; a primeira dividida em duas seções, começa na Chácara do Vintém e se prolonga até a chácara do Moniz, a segunda parte da rua do Rosário e termina na chácara do Moniz. Ambas enladeiradas e tortuosas.
Alziro Viana (+ 1927) teve vida política, exercendo cargos de relevo na administração do Estado.
Antônio Gomes Aguirre (1859-1928), médico, patrono da cadeira n° 34 da Academia Espírito-santense de Letras, era tido como amigo dos pobres, "uma figura tradicional da história, da política e da sociedade capixaba", segundo informam seus biógrafos.
Fonte: Logradouros antigos de Vitória, 1999 – EDUFES, Secretaria Municipal de Cultura
Autor: Elmo Elton
Compilação: Walter de Aguiar Filho, outubro/2017
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