Morro do Moreno: Desde 1535
Site: Divulgando desde 2000 a Cultura e História Capixaba

Divisão administrativa, população e Justiça na República

Comarcas

No ano em que se fez a República, o Espírito Santo estava dividido em catorze municípios, e contava quatro cidades e dez vilas.(21)

Sua população, consoante recente levantamento censitário, subia a 110.137 almas.(22)

Quanto aos negócios da Justiça, estava a província sob a jurisdição da Relação do Rio de Janeiro. Possuía seis comarcas e dez termos.(23)

 

NOTAS

(21) Ver foto logo abaixo da matéria.

* Não provida canonicamente.

(SILVEIRA, Almanaque de 1889, 21).

– “As paróquias de S. Pedro de Alcântara de Itabapoana e N. S. da Penha do Alegre foram elevadas à categoria de Vila pelas Leis de vinte e nove de junho de 1887 e três de abril de 1884, devendo serem instaladas depois que os seus habitantes houverem construído a suas expensas casa de câmara e cadeia, o que até a presente data não se realizou”, informava o citado Almanaque de 1889, à p. 22.

(22) - SILVEIRA, Almanaque de 1889, 23.

– Em 1890, quando se realizou o primeiro censo geral da República, o Estado contava 135.997 habitantes, dos quais 69.813 homens e 66.184 mulheres; 93.361 solteiros, 34.705 casados e 4.931 viúvos; 132.923 brasileiros e 3.074 estrangeiros (Recenseamento do Brasil, realizado em primeiro de setembro de 1920, vol. I, Introdução, 443).

(23) Ver foto logo abaixo da matéria.

“A Lei provincial número 47, de quinze de maio de 1884, criou duas comarcas – Santa Leopoldina do Cachoeiro e S. Pedro do Cachoeiro de Itapemirim – que não foram ainda instaladas” (SILVEIRA, Almanaque de 1889, 89).

 

Fonte: História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, Vitória (APEES) - Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Cultura, 2008
Autor: José Teixeira de Oliveira
Compilação: Walter Aguiar Filho, novembro/2017



GALERIA:

📷
📷


História do ES

Vasco Fernandes Coutinho - Parte I

Vasco Fernandes Coutinho - Parte I

Vasco Fernandes Coutinho foi fidalgo da Casa Real portuguesa, segundo registro do próprio D. João III, na carta de doação e no foral da capitania que seria a do Espírito Santo

Pesquisa

Facebook

Matérias Relacionadas

Administração e serviços públicos na República

Os faróis de Santa Luzia e da Ilha do Francês; as fortalezas de S. João e S. Francisco Xavier, as Companhias de Infantaria e de Polícia e o Batalhão da Guarda Nacional

Ver Artigo
Bibliotecas públicas e jornais na República

A Biblioteca Pública Provincial, em 1889, era servida por um amanuense-bibliotecário e um porteiro

Ver Artigo
Orçamento e ensino na República

A Companhia de Aprendizes Marinheiros proporcionava ensino profissional à mocidade

Ver Artigo
Igreja e representação parlamentar na República

Os assuntos eclesiásticos continuavam na dependência do bispado do Rio de Janeiro

Ver Artigo
Indústrias e profissões na República do ES

Resumia-se a um artesanato despretensioso a indústria capixaba do ano de 1889 

Ver Artigo
Comércio e corpo consular na República do ES

Centenas de estabelecimentos comerciais distribuíam-se por todas as localidades. Aqui e ali, pequenos e modestos hotéis

Ver Artigo
O café e a sua nobreza na República do ES

Vale a pena demorarmos alguns instantes num rápido bosquejo da evolução da cultura cafeeira no Espírito Santo

Ver Artigo
Vida associativa na República

A Maçonaria era representada, na província, desde 1872, pela Loja União e Progresso, que mantinha variada biblioteca

Ver Artigo