Meios de condução, estradas e canais – Século XIX
Como quase todas as propriedadesrurais estavam sediadas nas margens dos rios, as canoas e lanchas eram os veículosmais usados, também se empregando os carros de bois. Para pequenas cargas, viagensterrestres e transporte individual, as bestas e cavalos não tinham concorrentes. O preçoordinário de um carro regulava vinte mil réis; uma lancha se comprava entre um e doiscontos de réis, conforme seu porte, que variava de vinte e cinco a setenta toneladas.
A estrada geral, “donde principiam as das vilas que estão mais pelo interior,como S. Mateus e Guaraparim”, corria pela orla do Oceano.(70) Nada mais que assimples praias levavam à Corte e à Bahia. A vila de Itapemirim se comunicava comas minas do Castelo por um caminho estimado em doze léguas. A estrada do Rubim– depois da Independência denominada S. Pedro de Alcântara – dava passagem adois carros juntos e era considerada a melhor. Resta citar a que ligava a Capital coma povoação de Viana, de três e meia léguas.
O canal aberto pelos jesuítas no século XVIII não mereceu maiores consideraçõespor parte do autor da Memória, o que parece evidenciar sua pequena utilidade.
NOTAS
(70) - NEUWIED encontrou-a “completamente desleixada, sem pontes nem caminhostransitáveis”, ressaltando que era “a única rota ao longo da costa” (Viagem, 128).
Fonte: História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, Vitória (APEES) - Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Cultura, 2008
Autor: José Teixeira de Oliveira
Compilação: Walter Aguiar Filho, maio/2018
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