Rua Domingos Martins (desaparecida) – Por Elmo Elton
Do largo da Caridade, que ficava ao lado da igreja da Misericórdia, quando ainda não existia a Rua Pedro Palácios, partia um caminho que ia dar no largo da Matriz, onde hoje se ergue a Catedral. Tal caminho, em meados do século XIX, passou a denominar-se Rua Domingos Martins, homenagem ao capixaba da Revolução Pernambucana de 1817.
Dita artéria foi demolida, parcialmente, nos governos de Florentino Avidos e Aristeu Borges de Aguiar, sendo que, quando prefeito Américo Poli Monjardim, os sobrados e casas que ainda restavam de pé foram postos abaixo, tendo o autor conhecido, lá por volta de 1934, algumas dessas antigas residências, como, por exemplo, a de número 17, onde funcionava a Escola Remington. Essa escola, inaugurada a 5 de abril de 1920, sob os auspícios do representante da Casa Pratt, em Vitória, teve como primeira e única professora a senhora Celina Florêncio, residente no mesmo imóvel. Registre-se, porém, que a primeira professora de datilografia da cidade chamava-se Adelina Tecla Corrêa Lírio, igualmente a primeira mulher capixaba a publicar versos nos jornais da cidade, notadamente na Gazeta da Vitória.
Na Domingos Martins, ao que se sabe, residiam famílias tradicionais, como as dos Drs. Estêvão Siqueira, José Batalha Ribeiro, Antônio Aguirre, Clodoaldo Linhares e a do Sr. Hortulano Fraga. Também aí residiu o tabelião Rômulo Leão Castello, em imóvel que não foi desapropriado, tanto que, em razão disso, as Listas Telefônicas, até 1982, relacionavam a Rua Domingos Martins como ainda existente.
Fonte: Logradouros antigos de Vitória, 1999 – EDUFES, Secretaria Municipal de Cultura
Autor: Elmo Elton
Compilação: Walter de Aguiar Filho, janeiro/2017
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