Viajantes Estrangeiros ao ES – Luiz Dalincourt
Recordemos, em relances, outro viajante português, Luiz Dalincourt, devido à inexistência de detalhes de sua passagem pelo Espírito Santo. A sua jornada de Santos a Goiás e Mato Grosso (1818-1819), apesar da falta de pormenores, o que muito lamentou Afonso de E. Taunay, é um relato que ficou incorporado nos documentos da história colonial.
O Governo Central nomeou Luiz Dalincourt, então Sargento-Mor do Corpo de Engenheiros, para servir ao Espírito Santo, atendendo solicitações do Presidente da Província, Antônio Pinto Chichôrro da Gama. A 18 de julho de 1832 e a 16 do mês e ano seguintes, o engenheiro militar apresentava, respectivamente, ao Governo que o designara e ao da Província, relatórios dando conta do seu trabalho, para cuja elaboração foi mister jornadear grande parte do território capixaba. No ano seguinte, o Conselho Provincial incumbia a Dalincourt de levantar o censo e estatística do Espírito Santo.
A Revista do Instituto Histórico (1856) publicou a MEMÓRIA de Dalincourt referente ao reconhecimento da foz e porto do Rio Doce. O mesmo Instituto deve conservar, nos seus arcanos, a planta de parte do Riacho, levantada pelo já feito capitão graduado de engenheiros, datada do Rio Doce (julho de 1833).
Luiz Dalincourt nasceu em Oeiras, a 26 de março de 1787. Assentou praça na brigada real. Onze anos depois, para tenente e em 1816 viajava comissionado para a Bahia. Proclamada a nossa emancipação do Reino, ele preferiu permanecer a serviço do império que nascia. Assim, se desincumbiu de importantes comissões na Bahia, em Pernambuco, São Paulo, Goiás, Mato Grosso e, por último, no Espírito Santo, onde veio a falecer, no ano de 1839.
Fonte: Viajantes Estrangeiros no Espírito Santo, 1971
Autor: Levy Rocha
Compilação: Walter de Aguiar Filho, abril/2016
Augustin François César Prouvencial, segundo o nome de batismo, ou Auguste de Saint-Hilaire,
Ver ArtigoDos mais antigos estrangeiros que aportaram à Capitania do Espírito Santo, podermos registrar o clérigo francês reformado Jean de Lèry
Ver ArtigoBasilio Daemon refere-se à possível passagem do Barão de Humboldt, no ano de 1800, pelo Espírito Santo
Ver ArtigoPouco antes de iniciarem excursão pelas províncias do Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia, chegou à Corte, em meados de junho de 1815, Maximiliano Alexandre Philipp, Prinz von Wied-Neuwied
Ver ArtigoExiste uma edição em português da "Ornitologia Brasileira ou História Natural das Aves do Brasil", lançada pela Kosmos, em 1944
Ver Artigo"No dia seguinte, a comitiva regressou a Vitória, onde o presidente Sousa Carvalho já havia providenciado uma canoa grande e cinco remadores, escravos, para subirem o curso caudaloso do rio Santa Maria, até a colônia de Santa Leopoldina"...
Ver ArtigoNa relação dos principais viajantes estrangeiros ilustres que estiveram em nosso país, no segundo meado do século dezenove, sem muito destaque, inclui-se o nome do pintor francês — Auguste François Biard
Ver ArtigoPermanece a curiosidade em identificar os desenhos que Moritz Rugendas executou no Espírito Santo
Ver ArtigoDesceram o rio Itabapoana e pararam no porto de Limeira. Pela praia, seguiram até Vitória, tendo feito importantes coleções nas águas do Itapemirim e em Guarapari
Ver ArtigoNão obstante, seria grande a relação dos estrangeiros ilustres que se detiveram no porto de Vitória
Ver Artigo