Visitantes Ilustres do Convento da Penha – Os Primeiros (Parte I)
O início da construção do Convento da Penha, como simples Ermida, verificou-se em 1566, precedida, em 1564, da capelinha consagrada a S. Francisco, cujas ruínas ainda existem bem ao pé do atual Convento.
A 1º de maio de 1570, já com a imagem chegada de Portugal, sob encomenda de Pedro Palácios, registrava-se a primeira Festa da Penha.
Não podemos relacionar os milhares de visitantes que ali têm acorrido neste vasto período de quase quatrocentos anos. Nem mesmo as visitas mais importantes poderemos citar, documentadamente, como requer a verdade histórica.
Os documentos mais antigos são omissos, neste particular.
Onde poderíamos encontrar vastíssimo material a respeito seria nas Cartas Jesuíticas que vêm sendo rebuscadas dos mais antigos arquivos. Mas nelas pouco encontramos e isto é fácil de compreender, conhecidas como são as rivalidades entre Jesuítas e Franciscanos. Daí, as omissões de Anchieta, de Nóbrega e de outros sobre o Convento da Penha, obra de Franciscanos, encabeçados de início pela veneranda figura de Pedro Palácios, compensadas apenas pelo registro de Simão de Vanconcelos assinalando a estada de Anchieta na Penha e a referência deste em sua CARTA de 1584.
Assinala-se a presença na Ermida, em janeiro de 1628, de D. Luís de Céspedes Xeria, dê passagem para o Paraguai. É o visitante importante mais antigo, depois de Anchieta, que podemos citar, baseado em documento próprio. É claro que, antes dele, outras personagens categorizadas lá estiveram e entre elas a própria Dona Luísa Grinalda, que, como Governadora da Capitania, fez, a 6 de dezembro de 1591, doação do morro da Penha aos Franciscanos.
Em 1625, Salvador Correia de Sá e Benevides, passando por Vitória em socorro da Bahia, chefiou as forças que defendiam a Capitania do Espírito Santo do ataque holandês, e, certamente visitou a Penha, à qual, mais tarde, fez valiosa doação. Em 1664 — e disto não há dúvida — o seu filho Martin Correia Vasquez Anes visitou o Convento e ampliou a doação de seu pai que consistia em reses.
Fonte: O Convento da Penha, um templo histórico, tradicional e famoso 1534 a 1951
Autor: Norbertino Bahiense
Compilação: Walter de Aguiar Filho, março/2017
Nestes cinco meses, a terra capixaba abrigou em seu seio o venerando brasileiro que foi deputado às Côrtes Portuguesas, representando o seu glorioso Estado de São Paulo, que deu o que pode em favor da Independência
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