Cachoeiro de Itapemirim
Dia
29 de junho marca do dia da cidade de Cachoeiro de Itapemirim.
A data foi criada pelo escritor Newton Braga, irmão
de Rubem Braga, com a proposta de promover encontros e reavivar
tradições.
Os
cachoeirenses, pelo menos a maioria, cultivam um sentimento
de orgulho em relação às “coisas
da terra”. Demonstrações exageradas de
apreço à terra natal são um traço
característico de muitos dos nascidos em Cachoeiro.
Há
razões históricas que justificam o bairrismo.
O município sempre exerceu uma centralidade política
e econômica no sul do estado do Espírito Santo.
Além disso, revelou ao mundo nomes de destaque nas
artes entre os quais ninguém menos que o “rei”
da música popular brasileira, Roberto Carlos, o sabiá
da crônica, Rubem Braga, o eterno cafajeste Jece Valadão,
o “maldito” Sérgio Sampaio.
Vanguarda
na política e nas artes, Cachoeiro foi a primeira cidade
do estado a ter energia elétrica. O município
sedia o maior parque processador de rochas ornamentais do
país e se consolida como centro na área de comércio
e serviços.
A
história de Cachoeiro começa em 1812, quando
o donatário da capitania do Espírito Santo,
Francisco Alberto Rubim, teve a tarefa de desenvolver o povoamento
no estado. Os desbravadores foram atraídos pelo ouro
nas minas descobertas da região onde hoje é
o município de Castelo.
No
século XIX, grandes latifundiários dominavam
a região de Itapemirim. Da Vila, estendiam sua soberania
até Cachoeiro. Durante a fase da cana-de-açúcar,
Cachoeiro era um povoado perdido às margens do Rio
Itapemirim. O início da transformação
ocorreu na década de 1850.
A
primeira casa construída em Cachoeiro de Itapemirim
foi de Manoel de Jesus Lacerda no ano de 1846. Logo depois
foram surgindo as primeiras casas comerciais no centro da
Vila próxima à antiga matriz do Senhor dos Passos,
sede da freguesia de São Pedro de Cachoeiro de Itapemirim.
A
partir da criação da freguesia de São
Pedro das Cachoeiras do Itapemirim, em 16 de julho de 1856,
o lugarejo não parou de crescer.
O
principal desafio hoje é enfrentar os desafios do presente,
para que o futuro da cidade seja tão glorioso quanto
foi o passado.
Fonte:
Jornal A Gazeta (29/06/2007)
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