NOVA PONTE
A atual geração de administradores capixabas está na obrigação de saldar uma velha dívida com o desenvolvimento da próspera área fisiográfica de Vitória, iniciando imediatamente a motivação da opinião pública e o debate que nos permita construir uma nova ponte ligando Vitória a Vila Velha.
A tradicional ponte Florentino Ávidos não suportará por muito tempo a crescente demanda de tráfego e, principalmente, o aumento brutal da tonelagem transportada pelas grandes viaturas. O assunto, por isto mesmo, levando-se em conta outros projetos do mesmo porte levaram 10 anos sendo vendidos e discutidos, antes que pudessem, friamente, ser colocados na prancheta, deve assumir a primeira linha dos debates técnicos, na busca da imagem pública que o consolidará.
A construção, portanto, de uma ponte sobre o canal se afigura como a grande e inadiável solução para a integração econômica da área fisiográfica de Vitória, favorecendo a criação de modernos núcleos populacionais, interligando, ainda, as áreas industriais do Continente e Carapina, formando a estrutura do que poderemos convencionar de Grande Vitória, futuro de uma associação de imensos espaços de Vila Velha com o planalto de Camburi, sede natural de implantação siderúrgica do maior parque do hemisfério sul.
No entender dos técnicos existem três alternativas para a construção da nova ponte:
- A primeira poderá situá-la, com menor braço de mar a transpor, à altura do Penedo. Esta hipótese, aliás, já está sendo analisada pela equipe do DER;
- A segunda, credora do entusiasmo maior dos técnicos, seria a construção da ponte partindo das imediações do Salesiano o seu acesso, passando pela Ilha da Fumaça, com fixação na Ilha das Pombas e daí sobre o canal até o Continente, nas imediações da Penitenciária;
- A terceira hipótese, partiria do morro de Bento Ferreira em lance até o morro do Gravatá, na enseada de Jaburuna, no Continente.
Temos, ainda, a considerar que a ponte sobre o canal, a exemplo do que ocorreu com a ponte Rio-Niterói deve estar situada 45 metros acima do nível do mar, por exigência da Marinha, já que obedecida esta, ficaria plenamente liberado o curso dos navios que demandam ao Porto de Vitória.
O custo da obra, segundo técnicos, deverá oscilar entre quatro e cinco bilhões de cruzeiros velhos.
O importante, para mim e para aqueles que defendem a imperiosa e inadiável construção de uma nova ponte, é fazer com que as autoridades sejam motivadas e que a opinião pública fique conscientizada de que a sua imediata construção é a solução para a Grande Vitória.
Março de 1967
Fonte: Capixaba, sim.(hoje mais do que ontem) - Vitória,ES/2006, segunda edição.
Autor: José Carlos Monjardim Cavalcanti - Jornalista e Publicitário
Compilado por Walter de Aguiar Filho em abril/2011
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