O Bar Globo do Zé Gordinho
Zé Gordinho foi assim, desses tipos que aparecem numa cidade chamando logo a atenção. Baixote, gorducho, tipo moreno, cabelos alisados, sempre fumando um charuto (assim como o Eurico Rezende), também sempre de branco da cabeça aos pés, usando sempre um cinto de pele de cobra, uma gravata de pele de cobra, e também sapatos de pele de cobra e os dedos cheios de anéis. Ele tinha sido mandado à Vitória pelo seu irmão Ferreira Neto e seu sócio Benício Ferreira Filho (este na época diretor do Fluminense F. Club e depois do Conselho Deliberativo do mesmo), para gerenciar a PRO-LAR, firma de Capitalização com escritório na Praça Costa Pereira, antiga Independência.
O Bar Globo estava à venda e seu proprietário, o Heitor que tinha sido garçom no Restaurante do Barão, famoso na época, ao lado do também famosíssimo Bar do Lázaro, português, bar esse que ficava na esquina da Duque de Caxias, em frente da tradicional Barbearia do Totinho, na mesma rua, foi quem vendeu ao Zé Gordinho. Pois foi nesse Bar Globo que se passaram grandes noitadas de Vitória.
Autor: Hélio de Oliveira Santos
Livro: Estórias de Boêmios e Outras Estórias, Vitória, 1978
Compilação: Walter de Aguiar Filho, outubro/2010
Estávamos no Bar Globo, isto lá pelas 10 horas da manhã, tomando nossos aperitivos, eu, Dadaio Miranda, Zé Gordinho, o Júlio Teixeira da Cruz, Mario Cezar Fundão
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