Morro do Moreno: Desde 1535
Site: Divulgando desde 2000 a Cultura e História Capixaba

Quantas montanhas...

Cachoeira do Bassani, Pancas

E lá fui eu, abraçada ao meu “Reino das Palavras”, instalar o meu reino literário na cidade de Pancas, a 180 quilômetros de Vitória. Logo na chegada, me deparei com o parque natural das exuberantes montanhas: Camelo, Pontões, Agulha, Pedra da Rita... Após a palestra e a visita a Secretaria de Educação e autógrafos dos livros, fui conhecer e descobrir os encantos e recantos bucólicos da região...

Pancas desperta para o turismo de aventura. Lá já existe a Associação de Vôo Livre (www.avip.com.br). Campeonatos esportivos estaduais e municipais são realizados na cidade. Seguindo o serpentear do Rio Pancas, avistei os cafezais esverdeando a esperança, as cachoeiras, os rios, os animais e as trilhas que alavancam o turismo esportivo do lugar.

O município está investindo na educação ambiental, envolvendo alunos, objetivando a necessidade de preservar a natureza. Por entre montanhas, pedra preciosas e o delicioso café (conilon e arábica), o soberano sustentáculo da economia local, relembro que Pancas possui uma história que remonta ao ano de 1914, com forte influência pomerana (em Vila Verde e Lajinha).

A língua pomerana foi oficializada e existe até um dicionário pomerano/ português. O garimpo foi explorado e por lá encontraram-se as maiores águas marinhas: a Xuxa e a Marta Rocha.

As cachoeiras do Bassani e a fazenda Breda refrescam o calor intenso do clima tropical da região. Já na cidade, o calçadão, as lojinhas, o artesanato, a casa do mel, as quadras de esportes, as feiras de doces caseiros, o brote (broa), a lingüiça e a folia de reis, registram a identidade cultural e folclórica de Pancas.

Já a Igreja de Santa Luzia ergue-se imponente e protetora, bem no centro da cidade. Elevo até ela minhas preces de agradecimento, pelo carinho, pelo povo acolhedor e simpático que refletem em cada olhar a certeza de que vou voltar para participar dos festejos da cidade, para me aconchegar na Pousada do Ninho de Águia e de lá estender minhas mãos e alcançar a lua que brinca de se esconder atrás das montanhas verdejantes.

Vou entender minhas mãos e tocar a poesia de um azul olhar, que me parece luar e mar, onde eternamente gostaria de morar... Vou voltar a Pancas e rever os recantos e encantos da nobre cidade do Espírito Santo. E você, já foi lá? Não!!! Pois então vá!

Fonte: Valsema Rodrigues – escritora e historiadora
Publicado em A Gazeta (15/04/2009)

Matérias Especiais

General das Artes

General das Artes

Conheci, na casa de Homero Massena, anos 60, um amigo dele muito especial. Pessoa sensível, de fino trato, grande admirador da boa pintura e da Arte do mestre. Algumas vezes servi de mensageiro entre os dois, levando ao escritório do amigo, textos do Massena (muitas vezes assinados com pseudônimos: J. Prates, J. Carlos...) para que ele (diretor do jornal) providenciasse a publicação.

Pesquisa

Facebook

Leia Mais

Recordações do Arraiá

Festa antonina (Santo Antônio) realizada no dia 13 de junho de 1937, em Aribiri (Vila Velha), na chácara onde residia o Dr. Armando Azevedo, aqui nos versos tratado como "cumpade".

Ver Artigo
Todos na Festa Junina!

Confira a transcrição de matéria publicada no jornal A Gazeta em 27 de junho de 1961, sobre a festa do dia 17 de junho de 1961: Festa Junina no Ginásio "São José"

Ver Artigo
A Polícia Militar na Historiografia Capixaba - Por Gabriel Bittencourt

A Policia Militar jamais suscitou tanta evidência, seja na imprensa ou no seio da comunidade cultural, como neste ano em que comemora 150 anos de existência

Ver Artigo
A Consolidação do Processo da Independência no ES

O Norte da Província: uma região estratégica

Ver Artigo
Festejos de Natal: Reis

O Reis foi introduzido em Vila Velha pelo Padre Antunes de Sequeira. Filho de Vitória, onde nascera a 3 de fevereiro de 1832

Ver Artigo