Quantas montanhas...
E lá fui eu, abraçada ao meu “Reino das Palavras”, instalar o meu reino literário na cidade de Pancas, a 180 quilômetros de Vitória. Logo na chegada, me deparei com o parque natural das exuberantes montanhas: Camelo, Pontões, Agulha, Pedra da Rita... Após a palestra e a visita a Secretaria de Educação e autógrafos dos livros, fui conhecer e descobrir os encantos e recantos bucólicos da região...
Pancas desperta para o turismo de aventura. Lá já existe a Associação de Vôo Livre (www.avip.com.br). Campeonatos esportivos estaduais e municipais são realizados na cidade. Seguindo o serpentear do Rio Pancas, avistei os cafezais esverdeando a esperança, as cachoeiras, os rios, os animais e as trilhas que alavancam o turismo esportivo do lugar.
O município está investindo na educação ambiental, envolvendo alunos, objetivando a necessidade de preservar a natureza. Por entre montanhas, pedra preciosas e o delicioso café (conilon e arábica), o soberano sustentáculo da economia local, relembro que Pancas possui uma história que remonta ao ano de 1914, com forte influência pomerana (em Vila Verde e Lajinha).
A língua pomerana foi oficializada e existe até um dicionário pomerano/ português. O garimpo foi explorado e por lá encontraram-se as maiores águas marinhas: a Xuxa e a Marta Rocha.
As cachoeiras do Bassani e a fazenda Breda refrescam o calor intenso do clima tropical da região. Já na cidade, o calçadão, as lojinhas, o artesanato, a casa do mel, as quadras de esportes, as feiras de doces caseiros, o brote (broa), a lingüiça e a folia de reis, registram a identidade cultural e folclórica de Pancas.
Já a Igreja de Santa Luzia ergue-se imponente e protetora, bem no centro da cidade. Elevo até ela minhas preces de agradecimento, pelo carinho, pelo povo acolhedor e simpático que refletem em cada olhar a certeza de que vou voltar para participar dos festejos da cidade, para me aconchegar na Pousada do Ninho de Águia e de lá estender minhas mãos e alcançar a lua que brinca de se esconder atrás das montanhas verdejantes.
Vou entender minhas mãos e tocar a poesia de um azul olhar, que me parece luar e mar, onde eternamente gostaria de morar... Vou voltar a Pancas e rever os recantos e encantos da nobre cidade do Espírito Santo. E você, já foi lá? Não!!! Pois então vá!
Fonte: Valsema Rodrigues – escritora e historiadora
Publicado em A Gazeta (15/04/2009)
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