A liberdade de um povo
Um fato marcou Vitória em 1849. Uma revolta de escravos colocou a cidade como a única entre as capitais do Brasil a registrar uma reação negra. No caso, no distrito de Queimados, que na época, estava sob a jurisdição de Vitória. Um frei italiano, o franciscano Gregório de Bene chegou ao vilarejo de Queimado e achou por bem construir uma igreja em honra a São José.
Convocou os habitantes, entre eles donos de escravos, e estes colocaram os negros a seu serviço. Durante a execução da obra da igreja, frei Gregório prometeu a liberade aos operários escravos. Eles se emplogaram com o discurso do religioso. Com a inauguração, em 19 de março de 1849, a alforria não veio.
Os negros reagiram. Comandados por Elisário, Chico Prego e João da Viúva, resolveram obter a liberdade na marra. Eles se organizaram em grupos armados, mas a polícia da província os massacrou dois dias depois. Quarenta e um rebeldes foram presos. Os líderes, executados. A revolta, apesar de fracassada, mostrou a coragem e a ânsia de liberdade de um povo.
Fonte: A Gazeta - Vitória 450 anos
Compilação: Walter de Aguiar Filho, novembro/2012
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