Moqueca Capixaba - Por Renata Bomfim
Ela vai sendo aquecida, lenta e
delicadamente em fogo brando.
Sobre a mesa, o namorado,
temperado com amor, espera.
Pretinha de barro, filha de índio,
Seu colo acolhe o fruto do mar.
Fervilhante emana seu odor,
Esperam-na todos, deleitantes.
Um bom vinho, à mesa,
Um silêncio respeitoso,
As bocas anseiam e marejam
como velas errantes ao mar.
E o namorado vai sendo devorado,
transubstanciação, pode-se sentir o
Espírito Santo no céu da boca.
Divina moqueca capixaba!
Fonte: Vitória, Cidade Sol – Escritos de Vitória nº 25, Academia Espírito-Santense de Letras e Secretaria Municipal de Cultura, 2008
Autora: Renata Bomfim
Artista Plástica (UFES). Especialista em Arteterapia na Saúde e na Educação (UCAM/R.I) e em Psicossomática (FACIS/SP). Mestranda em Estudos Literários (UFES). Contadora de histórias e Poeta.
Compilação: Walter de Aguiar Filho, janeiro/2020
O ano que passou, o ano que está chegando ao seu fim já não desperta mais interesse; ele é água passada e água passada não toca moinho, lá diz o ditado
Ver ArtigoPapai Noel só me trouxe avisos bancários anunciando próximos vencimentos e o meu Dever está maior do que o meu Haver
Ver Artigo4) Areobaldo Lelis Horta. Médico, jornalista e historiador. Escreveu: “Vitória de meu tempo” (Crônicas históricas). 1951
Ver ArtigoEstava programado um jogo de futebol, no campo do Fluminense, entre as seleções dos Cariocas e a dos Capixabas
Ver ArtigoLogo, nele pode existir povo, cidade e tudo o que haja mister para a realização do sonho do artista
Ver Artigo