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Cronistas - Os 10 mais antigos de ES

Areobaldo Lellis Horta

1) José Joaquim Pessanha Povoa. Educador. Político a parlamentar. Patrono da Academia Espírito-Santense de Letras. Cadeira n. 36. Escreveu: “Entre aldeias e montanhas”. (1897), “Apologias”. (1900). “Dias Idos”. 1911.

 

2) Sezefredo Garcia de Rezende. Jornalista e escritor. É um dos fundadores da Academia Espírito-santense de Letras”. Ocupa a cadeira n. 19, de que é patrono o poeta João Motta. Escreveu: “Fogo de Palha”. Vitória. 1921. “Notas Ligeiras”. Vitória. 1926. “Os Outros”. Vitória. 1922.

 

3) Adolfo Fraga. Jornalista e historiador. Do Instituto Histórico e Geográfico. Escreveu: “Notas e Impressões”. Vitória. 1914. “Folhas Esparsas”. Vitória. 1915. “Cam­pos e Praias”. Cuiabá. 1916.

 

4) Areobaldo Lelis Horta. Médico, jornalista e historiador. Escreveu: “Vitória de meu tempo” (Crônicas históricas). 1951. “Estudantes de meu tempo” (Crônicas acadêmi­cas”. Rio. 1949. “Casos e Coisas”. Vitória. 1950.

 

5) Francisco Antunes de Siqueira. Padre, historiador, orador e poeta. Patrono da Academia de Letras. (Cadeira número 16). Publicou: “Esboço Histórico dos cos­tumes do povo Espírito-santense” (Crônicas históricas). Vitória. 1944. “Fatos e feitos do passado”. Vitória. 1945. “Instantes que passam”. Vitória. 1946.

 

6) Mons. Eurípedes Calmon Nogueira da Gama Pedrinha. Sacerdote católi­co. Patrono da Academia (E.S.) de Letras. Cadeira nº. 18. Era político, parlamentar, historiador e tribuno. Escreveu “Tímidos Ensaios”. Livro em que reuniu estudos, ora­ções e crônicas espalhadas em Revistas e Jornais da época. Editou-o em 1939.

 

7) Alvaro Henrique Moreira de Souza. (Saul de Navarro). Pertence à Acade­mia (E.S.) de Letras. Cadeira nº 4. Escritor, sociólogo e publicista. Publicou: “Ideias e Comentários”. Rio. 1921. “Símbolos e Figuras”. Rio. 1918. “Rapsódia Brasileira”. Rio. 1935. “Segredo de Portugal”. Rio. 1938. “Os sonhos de Anchieta”. Rio. 1939.

 

8) Jair Tovar. Jurista, escritor e poeta. Da Academia (E. S.) de Letras. Cadeira n. 20. Publicou: “Trigo Velho” Rio. 1951. Nele reuniu as suas melhores crônicas lite­rárias, históricas e científicas.

 

9) José Coelho de Almeida Cousin (Almeida Cousin). Da Academia (E. S.) de Letras. Cadeira n. 16. Escreveu: “Cartas à Lálace”. Rio. 1930. “Visita a Mefistófe­les”. Rio. 1935. “Felicidades”. Rio. 1919. “Eva”. Rio. 1920. “Cartas antigas”. 1919. “As aparências”. Vitória. 1916. “A procura dos brancos”. Vitória. 1940. “As Sufragistas”. Vitória. 1941.

 

10) Elpidio Pimentel. Educador, Filólogo. Historiador. Jornalista e Bacharel em Direito. Da Academia ES de Letras de que foi um dos fundadores. Cadeira nº 12. Publicou: “Pontos de vista”. Vitória. 1921. “De quinzena em quinzena”. Vitória. 1920. “Panorama Espírito-santense”. Vitória. 1927. “Toda a semana”. Vitória. 1930. “Datas Históricas”, Vitória. 1920. “Em torno de Anchieta”. Vitória. 1935. Foi um dos mais fecundos dos nossos cronistas. Manteve, durante anos, assídua colaboração nos jor­nais “Diário da Manhã”, “Diário de Vitória” e nas revistas ilustradas “Canaã” e “Vida Capixaba”, todos da cidade de Vitória, Espirito Santo.

 

Fonte para estudo: “História da Literatura Espirito-santense”. Afonso Cláudio de Freitas Roza, Porto, Portugal, 1913. “Quatro séculos de literatura Espírito-santense” Abilio de Carvalho, Vitória. 1942. “Uma Página da História Literária Espírito-santense”. Augusto Emilio Estelita Lins, Vitória. 1948. “Resenha Histórica da Academia Espírito­-santense de Letras”. Eurípedes Queiroz do Valle, Vitória. 1945. “Ligeira notícia da Lite­ratura Espírito-santense”. Celso Calmon Nogueira da Gama Filho. Vitória, 1955.

 

Os 10 mais novos

 

 

1) Rubem Braga. Jornalista. Ex-Embaixador do Brasil em Marrocos. Editor. Bacharel em Direito. E o maior cronista do Espírito Santo e um dos maiores do Brasil contemporâneo. De grande atividade jornalística escreve para quase todos os jornais e periódicos brasileiros. Já reuniu em livro dezenas de crônicas a que tem dado os nomes de “O Conde e o Passarinho”. Rio. 1936; “O Morro do Isolamento”. S. Paulo. 1944: “Com a FEB na Itália. Rio. 1945: “Um Pé de Milho”. Rio. 1948; “O Homem Rouco”. Rio, 1949; “50 Crónicas escolhidas”. Rio. 1945; “Três Primitivos”. Rio. 1954; “Borboleta Amarela”. Rio. 1955; “A Cidade e a Roça”. Rio. 1957; “100 Crônicas esco­lhidas”, Rio. 1958.

 

2) Newton Braga. Irmão do precedente e, como ele, de Cachoeiro de Itape­mirim. Bacharel em Direito, Jornalista, Professor, Radialista, Tabelião, Historiador. Deixou vasta produção literária esparsa em jornais e revistas. É o criador do “Dia de Cachoeiro de Itapemirim”, destinado a festejar o dia daquela cidade (o Dia de São Pe­dro, seu Padroeiro) e reunir nela velhos Cachoeiranos ausentes e amigos numa festa de confraternização. Pelas proporções que vem tomando, de ano para ano, aquele dia passou a ser, a bem dizer, o “Dia do Espírito Santo” tal o número de visitantes que recebe de todo o Estado e das cidades vizinhas e ainda pelo programa de festividades que abrange toda uma semana, compreendendo exposições, jogos, torneios, concur­sos literários, bailes populares manifestações diversas de arte, modas, etc. Excelente poeta reuniu, em livro, em 1945, os seus melhores poemas a que deu o nome de “Lirismo Perdido”, denominando o livro de Crônicas “Cidade do Interior”. Escreveu, ainda, “Crónicas de Cachoeiro”, pequena história do Município, que editou em 1945. Faleceu em 1962. Seu irmão Rubem Braga reuniu, então, o melhor de suas produções literárias num livro único a que deu o título simples de “Poesia e Prosa” (Editora do Autor. Rio). A sua cidade cultua-lhe a memória, erguendo na sua Praça principal o seu busto em bronze.

 

3) Levy Rocha. (Levy Curcio Rocha). Professor, jornalista e historiador. É na­tural da cidade de Muqui e autor do precioso livro “Viagem do Imperador Pedro II ao Espirito Santo”, trabalho que se destaca pela documentação histórica com que o ilustrou. Foi editado pela Imprensa Nacional em 1960. Como cronista escreveu: “Crônicas de Cachoeiro”. Rio, 1966. Em colaboração com a sua esposa, a distinta mes­tra espírito-santense Ana Bernardes da Silveira Rocha, vem publicando uma série de estudos didáticos sobre o Espírito Santo. É também inspirado poeta.

 

4) Eugênio Lindenberg Sette. Advogado, jornalista e Professor de Direito. Natural de Vitória, é filho do saudoso advogado, político e jornalista José Rodrigues Sette. Herdou de seu pai a graça e o brilho do estilo. Reuniu em livro as suas melhores crônicas a que deu o título de “Praça Oito”, editado em 1953. Edições Renato Pacheco.

 

5) Ana de Castro Mattos. Bacharela em Direito, Jornalista e conferencista. Pre­side, atualmente, a Academia Feminina de Letras. Publicou em 1950 o seu primeiro livro de Crônicas a que deu o título de “Dedo Minguinho”. Além da crônica dedica-se à Crítica Literária. É filha do saudoso geógrafo espírito-santense Prof. Carlos Justi­niano de Mattos.

 

6) Zeny Santos. Jornalista e poetisa. Pertence à Academia Feminina de Letras de que foi uma das fundadoras e sua 1ª Secretária-geral. Preside, atualmente, a “As­sociação Espírito-santense de São Paulo”. Ao seu 1º livro de Crônicas, deu o título de “Cacos”, editado pela Livraria Laemmert do Rio de Janeiro.

 

7) Mesquita Neto. (Pseudónimo do jornalista José de Mendonça). Dirigiu, por muitos anos, o jornal “A Gazeta”, de Vitória, onde manteve a seção “Hoje”. É também romancista e poeta. Publicou, entre outros, “Nossa Terra e Nossa Gente”, crônicas regionais, editado na cidade de São Mateus em 1939, no Espírito Santo.

 

8) Ida Vervloet Finamore. Escritora e poetisa. Natural do Município de Santa Leopoldina. Publicou “Páginas Soltas”, onde reuniu grande número de crônicas lite­rárias. Edição Pongetti. Rio. 1945.

 

9) Jolindo Martins. Médico-Pediatra. Professor da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Estado. Jornalista. Escreveu: “Se a criança votasse... “. Série de conselhos e observações médicas sobre sua especialidade. Editado em Vitória. 1956.

 

10) Guilherme Santos Neves. Educador. Filólogo. Folclorista. Da Academia de Letras. Cadeira nº 10. As suas crônicas espalhadas pelos jornais e revistas versam os mais variados assuntos literários, filológicos e folclóricos. Dentre os seus livros destaca­-se o “Cancioneiro Capixaba de Trovas Populares”, onde reuniu mil quadras do povo, pondo-as pela ordem alfabética, constituindo hoje precioso manancial de estudos.

 

Fonte para Estudos: “A Academia Espírito-santense de Letras”. Resenha His­tórica. Vitória, 1945. Seção “Bibliografia da Academia”. Eurípedes Queiroz do Valle. “Quatro séculos de literatura Espírito-santense”, Abilio de Carvalho. Vitória. 1942, “Uma Página da História Literária Espírito-santense”. Augusto Lins. Vitória. 1948.

 

 

Academia Espírito-Santense de Letras

Ester Abreu Vieira de Oliveira (Presidente)

João Gualberto Vasconcellos (1° Vice-Presidente)

Álvaro José Silva (1° Secretário)

Marcos Tavares (1° Tesoureiro)

Secretaria Municipal de Cultura - Prefeitura de Vitória

Lorenzo Pazolini (Prefeito Municipal)

Estéfane da Silva Franca Ferreira (Vice-Prefeita)

Luciano Pícoli Gagno (Secretário Municipal de Cultura)

Elizete Terezinha Caser Rocha (Coordenadora da Biblioteca Municipal Adelpho Poli Monjardim)

Conselho Editorial

Adilson Vilaça

Álvaro José Silva

Ester Abreu Vieira de Oliveira

Elizete Terezinha Caser Rocha

Fernando Achiamé

Francisco Aurelio Ribeiro

Getúlio Marcos Pereira Neves

Organização e Revisão

Francisco Aurelio Ribeiro

Capa e Editoração

Douglas Ramalho

Impressão

Gráfica Espírito Santo

Imagens

Arquivos Pessoais

 

Fonte: O Estado do Espírito Santo e os Espírito-santenses - Dados, Fatos e Curiosidades (os 10 mais...) - 4° Edição (Reedição da 3ª ed. de 1971)
Autor: Eurípedes Queiroz do Valle
Compilação: Walter de Aguiar Filho, Junho/2022

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