A bandeira positivista dos republicanos
Na própria noite em que foi proclamada a República, em 15 de novembro de 1889, o governo provisório recém-nomeado negociou a saída de D. Pedro do país. Em seguida, aprovou uma nova bandeira para o Brasil. Em janeiro de 1890, teve início a reorganização institucional. Até aí, não houve divergências, as quais só eclodiriam após a primeira grande decisão econômica: uma reforma bancária.
Ao chegar o dia 15 de novembro, os republicanos não tinham uma bandeira que simbolizasse o movimento. As tropas que depuseram o imperador desfilaram com uma cópia improvisada do pavilhão dos Estados Unidos, ao qual haviam sido aplicadas as cores brasileiras. Os positivistas ortodoxos perceberam a importância do símbolo, e trataram de confeccionar um modelo próprio, desenhado por Décio Villares, e inspirado na obra de Augusto Comte. Segundo este, na primeira fase de transição da humanidade para a religião positivista, deveriam se manter as bandeiras nacionais, acrescentando a divisa “Ordem e Progresso”.
Foi o que fizeram os positivistas. Mantiveram o fundo verde, o losango amarelo e o círculo azul da bandeira imperial, substituindo os emblemas do Império pelo dístico positivista e o conjunto de estrelas (uma para cada província) que representava o céu do Rio de Janeiro no dia 15 de novembro.
Alguns liberais reclamaram, ainda mais quando descobriram erros de cálculo na posição das estrelas. Mas a grita não comoveu os nossos governantes. No dia 19 de novembro, o símbolo foi oficializado por meio de decreto.
Como consolo aos liberais, restou-lhes a vitória no caso do Hino Nacional. Embora os positivistas tivessem preparado um novo hino, nas cerimônias dos dias seguintes à proclamação, todos queriam ouvir o antigo hino – até mesmo os militares, que haviam aprendido a amá-lo na Guerra do Paraguai. Por isso, adotou-se uma solução conciliatória: o velho hino, com música de Francisco Manuel da Silva, recebeu nova letra de Osório Duque Estrada e tornou-se o Hino Nacional.
Fonte: Viagem pela História do Brasil, 1999
Autor: Jorge Caldeira, Flavio de Carvalho, Claudio Marcondes e Sergio Goes de Paula
Compilação: Walter de Aguiar Filho, novembro/2014
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