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A possível verdadeira história da tragédia da Vila Rubim - Adilson Vilaça

Capa do Livro - Mercados e Feiras 11 Escritos de Vitória

Bernardino Realino pode ser invocado como protetor de certas categorias de cidadãos, que julgam poder contar com poucos santos. Mario Sgarbosa e Luigi Giovannini, São Bernardino Realino.

 

1

 

Meio-dia no mercado da Vila Rubim, bêbado de junho de 1994.

 

O desequilíbrio avança, dança,

descalços de cadarços passos

no palco banana casca de marcação

avenida de risos escorregão

o desaviso, o freio, o feio, o susto.

 

2

 

Na mesma hora, cenário e data: mixagem de conversa e pregão.

 

— Dizem que ele já foi fogueteiro...

— É. Mas a mulher botou-lhe cornos. Dois foguetes e ele zuniu! Dois-quilos-por-um-e-meio...

— Agora é mendigo. Agora-agora-agora-dois-de-toma-te-só-paga-um!

— Mulher é coisa do medonho. Três-por-duas-é-pra-acabar-a-maçã.

— Esse não pega mais um ano de xepa.

— Tudo-tudo-no-cesto-só-paga-um-de-chuchu! Qual? Esse ainda vai passar muito tempo cantando no ouvido alheio!

— Mendigo é piolho de feira.

 

3

 

Reminiscências sem memória nos calendários.

 

Nasceu e cresceu em Malogro. Sul da Bahia. Ali. Perto de Argolo. O pai escafedeu-se. Menino virou aprendiz de pirotécnico. Casou-se com Neusinha. Casamentos, batizados, Jorge Guerreiro, juninas, Bernardino Realino, Independência, Aparecida, Todos os Santos, nascimento de Rui Barbosa, República, Natal e Ano Novo: tome foguetório. Ficava no serão esticando pólvora para fazer espada de fogo.

O patrão confiava nele, ele confiava no patrão.

— Estica mais estopim — dizia o pirotécnico, o olhar avermelhado pelas chamas do sono. — Estou com brasas nos olhos.

O patrão ia descansar. Entre as pernas de Neusinha. Quase não acreditou no que não viu. Foi a mulher do patrão que contou. Assim-assim-assim.

— Vai lá trocar a moringa d'água.

E lá foi. A passada como quem não quer. O patrão era um baita. Como é que Neusinha aguentava? Pensou. Peneirava e rebolava debaixo do jequitibá? Pensou. Neusinha era mais do que pensava.

Tropeçou na entrada. Silêncio de breu. Mas o eco dos gemidos mais agudos ainda bailavam miúdos pirilampos em seus ouvidos. Pigarreou a secura na garganta. Fúria e covardia.

— Quem é? — Neusinha perguntou trêmula de gozo interrompido.

A palavra pulou de sua boca, ligeira como estopim curto:

— Eu — e agora? — Só vim trocar a moringa. E lá vou eu.

Maldição de bruxa cigana! E agora?

— Viu, viu, viu? — quis saber a traída.

Longo estopim.

 — Ver... ver... ver... com esses olhos que a terra há de comer, eu não vi — pigarro e todo o mais, fúria e covardia. — Mas ouvi. Tropecei nas botas do patrão. Farejei e senti. Se andasse mais, tropeçava no patrão.

E agora?

— Dorme com sossego — ele disse, calmo que nem boi castrado. — Até o Dia de São Bernardino Realino eu resolvo.

E lá foi ela.

E lá veio o patrão.

— Dormi que nem batente de porteira abandonada — maliciou. — Sossegado mas sempre esperando um solavanco.

Ouviu e ofereceu:

— Tem água fresca. Tava escuro. Tropecei e acordei Neusinha. Agora vou.

— Vai.

E lá foi.

As paredes do estuque tinham o mesmo cheiro de pecado de Neusinha. Ela dormia com os olhos abertos sob as pálpebras. Ele fez que roncava. Ela se aconchegou. Ficou agarradinha até sair para acordar bananas na banha quente e esparramar cheiro de café.

Comeu e lá foi. E o dia se foi.

— ... mais-estopim-olhos-em-brasa-descansar — e lá foi. Geme, treme, geme. Tropeçou de novo. Fúria e covardia. Pigarro de secura. E a moringa de água fresca esperando no breu do silêncio.

— Quem é?

— Eu. Só vim trocar a moringa. E lá vou eu.

E foi. E veio o pirotécnico.

— ... sempre esperando um solavanco.

— ... água fresca na moringa. Lá vou eu.

Cheiro de pecado, de bananas fritas, de café.

E o dia se foi.

— ... estopim-olhos-em-brasa...

Gemido, tremelique, tropeço, desespero, pigarro.

— Quem é?

— ... eu-só-a-moringa...

E lá foi. E lá veio.

— ... solavanco.

— ... água fresca...

E veio a véspera do Dia de São Bernardino Realino. Dia de festa em Malogro e na circunvizinhança, de duelos com longas espadas de fogo. O pirotécnico cumprira todas as encomendas. Mesmo com tanto descanso e com tanta troca de moringa da parte do assistente. O aprendiz aprendera que pavio curto é desastre. E esticava, esticava, esticava no serão. Cioso na arte da revanche, escutava, de seu repetido conselho, que para derrubar jequitibá, serrote só serve esticado até virar golpeão.

E lá foi o José Bicalho trocar a moringa. Trocou. E foi.

Tudo pelos ares. Farelo de estuque e gemidos de pecado. A moringa vazia, deixada na véspera de São Bernardino Realino, só estava vazia de piedade. Pólvora e pirotecnia. Pedaços da bota do patrão foram parar na lua. E escafedeu-se no breu.

E lá foi. Correr mundo e cachaça.

E agora?

 

4

 

Quarta-feira, feira livre de Itararé, 16 de março de 1994.

 

... já avisei e é assim cá comigo: abusou perde a vida.

Mato jequitibá e carrapato. Comigo é no ato. Avisei e aviso: abusou faço o serviço. E lá vou. Encho a moringa e taco fogo. Avisei e ...

 

— Quem é o louco?

— Zé do Bico. Dizem que já foi fogueteiro. Depois ficou louco. Problema de família. Agora roda as feiras, falando a esmo. Canta música de viola, pede uma esmola, enche a moringa, na hora da xepa ganha a sopa. O senhor não tem trocado?

O freguês paga o aipim e desagradece pela informação.

E lá vai.

 

5

 

Quinta-feira, feira livre da Praia do Canto, 14 de abril de 1994.

 

... tenho cá comigo só São Bernardino Realino. O resto é inimigo. Já apanhei de todo jeito. Mas vingo. Ah, se pego pólvora e moringa... Mando tudo pra lua. A Neusinha lá foi zunindo feito foguete. Doido é a mãe. E aí, paga uma? Olha a moringa! Avisei...

 

— Tenho medo dele, mãe.

— Ora, filha! É só um desamparado. Inofensivo. O único perigo é você chegar perto dele e ele te passar piolho. Ai, que arrepio. Bêbado de manhã! E que repertório chororó!!!

Mãe e filha escolhem peras. As galinhas, asas de nenhum voo engradadas, esperam a degola. Um feirante atira uma goiaba estragada na cantoria de Zé do Bico. Ele xinga. Os repolhos encolhem as cabeçorras, insultados pelo forte sol da manhã.

Tudo é paz. O único perigo são os malditos piolhos!

 

6

 

Sábado, feira livre de Caratoíra, 21 de maio de 1994.

 

... entra ano e sai ano, festejo São Bernardino Realino. Mando um foguete pra ele. Lá no céu... Que Neusinha! Nem lembro. De tanto trocar a moringa, enchi a moringa. Bum! Lá foi. Mas ela não ficou no céu, não. Morreu no inferno. Tem mais de vinte anos que corro o mundo. Durmo ali, aqui, acolá. Nada a perder. Já avisei...

 

— Cala a boca, Zé do Bico!

— Homem, hoje ele resolveu encher. Fala e canta, canta e fala. Vou mandar alguém jogar um balde de água fria nele.

— Se a senhora vai fazer o malfeito, faça direito. Joga água fervendo, logo!

E lá foi. Água fria. Zé do Bico gotejou palavrões do banho. Feirantes e feirados riam que riam. Os piolhos tiritavam de frio. Há muito não se lavavam.

 

7

 

Domingo, feira livre de Santa Marta, 12 de junho de 1994.

 

Conversa entre um comerciante seco-molhadista da Vila e um legumista de banca itinerante.

 

— Cadê o Zé do Bico?

— Ainda não apareceu. Nem ele nem sua cantoria. Acho foi azucrinar a feira de Maruípe. Hoje é lá e aqui. Perto, perto. O que manda?

— Muita encomenda de foguete. As festas juninas, depois a Copa do Mundo... Quero aproveitar o Zé do Bico. Ele não ter esquecido a pirotecnia.

— Ele não esquece é a cachaça. E o fedor?

— Um bom banho. Corto a pinga dele. Ele pode até dormir lá no depósito...

— É...

 

8

 

Terça-feira, feirinha do mercado da Vila Rubim, 14 de junho bêbado de 1994.

Conversa e pregão dos observadores do escorregão do Zé do Bico.

 

— Viu o tombo? Banana-pepino-nabo-pra-madame. Hoje ele não canta.

— Lá se foi a roupa limpa. E o ônibus? Comeu o asfalto. Tempere-seu-almoço-com-meu-preço-camarada!

— Manga-gigante-e-doce-maior-que-manga-da-camisa-de-doutor. Alma não morre. O que tem de vivo ali é só a piolhada.

— Primeiro dia no emprego. Chega no almoço e trêbado. E os sapatos na mão?

— E-olha-ai-o-quiabo-duro-não-tem-e-duro-não-paga-mas-também-não-leva!

 

9

 

Uma semana depois.

 

... viver nesse mundo sem uma cachacinha?! Ah, eu não. Vivo, não. Pode ficar com essas ferraduras. Não preciso. Esticando pólvora pra Neusinha me enganar? Fico, não! Lá vou eu. O quê? Nem um trocado? Olha a moringa. Avisei...

 

10

 

Mesma semana, dois dias depois.

 

— E o fogueteiro? Não aguentou o rojão de uma semana. A-sopa-da-xepa-é-aqui!

— Agora anda abraçado com uma moringa. Tudo-por-nada-não-vale-mas-tudo-no-cesto-é-o-mesmo-preço. Agora pede dobrado: tem de encher duas moringas.

— Diz que é pra festa de São Bernardino Realino. Quem já ouviu falar nesse santo?

— Deve ser baiano. Pagou-levou-lucrou-é-aqui!

 

11

 

Sexta-feira, mercado da Vila Rubim, 1 de julho de 1994.

 

Zé do Bico foi visto com sua moringa. Ambos no balcão do bar do Santo tomando uma impurinha. Depois foi visto zombeteando com a moringa. Depois, sem a moringa. Por volta do meio-dia.

Depois foi visto correndo trôpego para o morro do Cabral. Depois a Vila Rubim explodiu. Brum-que-tum. Tudo pelos ares. Neusinha e as amargas lembranças.

Era véspera de São Bernardino Realino, santo da cidade de Lecce, Itália, e padroeiro de Malogro, no sul da Bahia. O santo e a festividade ribombesca foram levados para Malogro por Genaro Sala, comerciante de pólvora, que ensinou, na região, a arte da pirotecnia. Em Lecce, São Bernardino Realino nunca acendeu um pavio. Mas Genaro andava endividado...

Do alto do morro do Cabral, Zé do Bico ficou vendo os pedaços de Neusinha voando pelos ares. Fumaça e pânico. Mas houve certa beleza na reedição de sua vingança. Os fogos que esperavam a vitória do Brasil, incendiados por uma ânsia armazenada durante vinte e quatro anos, riscavam os céus espoletados pelo artificial abalo sísmico. Era a alegria do tetra, espocada por antecipação.

José Bicalho ficou com uma espessa fumaça de lágrimas bailando na ternura do olhar.

 

12

 

The after day, na sede do Corpo de Bombeiros, o Dia de São Bernardino Realino.

 

— Pode me prender.

— Vai embora, mendigo!

— Fui eu. Confesso por São Bernadino Realino. Foi vingança. Não recebi. Roubei pólvora. E lá fui trocar a moringa.

A sentinela está impaciente. Outro bombeiro observa a cena e ri. Aproxima-se um oficial.

— Qual é o problema?

A sentinela e o bombeiro com esgar de riso batem continência. Zé do Bico também. O tenente acha graça.

— Ele é doido — diz a sentinela. — Jura que foi o autor da explosão do mercado da Vila Rubim. O tenente mantém o humor.

— E, por acaso, seu nome é Nero? — pergunta o tenente. Zé do Bico deduz que o oficial nunca frequentou uma feira livre. Confundi-lo com se sabe lá quem?

— José Bicalho, natural de Malogro, Bahia de Todos os Santos, às suas ordens para o senhor me algemar.

— Por que você cometeu esse horrível crime, José? — interroga o tenente, teatralizando seriedade.

— Vingança, senhor. O poste fardado já ouviu tudo, tintim por tintim – diz Zé do Bico, empertigado. E acrescenta: — Mas também comemorei o Dia de São Bernardino Realino. Era véspera. No mesmo dia em que enfoguetei a Neusinha.

O tenente encontra o habeas corpus para o impasse.

— Tudo bem, José — pondera o tenente. — Você é um homem religioso. Digamos que foi milagre do santo e vamos deixar o julgamento de seu ato por conta da justiça divina. Pode ir.

— Estou livre?

 — Está.

— Então, lá vou eu.

 

13

 

Sábado à noite, bosque próximo à estação rodoviária de Vitória, 8 de julho de 1994, dia da vitória de 3x2 do Brasil sobre a Holanda, na Copa do Mundo.

 

E agora?

Uma insônia bêbada espicaça a carapinha desgrenhada de Zé do Bico. O eco dos foguetes são espadas de fogo que explodem seus tímpanos. Ele se desencolhe. Seu coração começa a ganir, feito filhote de cachorro louco. Agarra o tijolo que usa como travesseiro e atira longe. Fúria e covardia. Estica o pavio do olhar para a rodoviária. E lá vai.

— Doutor, me dá um cigarro? — pergunta suplicante.

O taxista, agraciado com o honoris causa, estende o maço.

— Posso? — certifica-se, temendo o chute na costela.

— Só um.

Pega.

— São Bemardino Realino vai pagar...

— Fico esperando. Aqui, todas as noites — ironiza o cético doutor.

E num latim de caixa de fósforo o honoris causa fiat lux acende o cigarro do mendigo. Desagradecido, ele estende a outra mão. E aí, paga uma? Insiste:

— E agora?

— Agora, nada.

Meneia os piolhos. Vira-se. E lá vai.

Caminhando, lembrou-se de uma perdida canção. Perdida na juventude em Malogro. Os violeiros tocavam-na com a viola afinada correnteza abaixo, até encachoeirar os dedos. Entrou no bosque cantarolando.

 

Hoje perdi a lembrança

de quem magoou meu coração.

Foi cafusa ou loirinha

Fazendeira ou ciganinha...

Uma fogueira de pecado

Que aqueceu minha solidão.

 

Hoje não sei, não sei

Quem fez minha danação.

Se foi verdade ou sonho

Ou trapaça do medonho...

Uma bomba dentro do peito

Que explodiu essa nossa canção.

 

O patrão gostava dessa música. Catou gravetos aqui e ali. Os piolhos tiritavam de frio. Fez uma fogueirinha. Aqueceu os dedos até queimar. Depois foi até o recanto onde roncava um bando trapicheiro. Roubou duas garrafas de pinga.

E lá foi. Molhou os cabelos. Até ensopar o coça-coça. Depois enfiou a cabeça no fogo. E ploc-ploc-ploc matou todos os piolhos.

 

14

 

Domingo, Los Angeles, California, USA, 17 de julho, final da Copa do Mundo de 1994.

 

Mais um milagre italiano, no mês de São Bernardino Realino. Baresi e Baggio desperdiçam os pênaltis. Festa nacional. Até em Malogro houve comemoração. Mas em Vitória, comparado à explosão do mercado da Vila Rubim, o foguetório foi um estalido de inseto no aperto entre unhas.

 

15

 

The new after day, ressaca na feira da vida.

 

— E ele explodiu?

— Assim dizem. Achou que tinha virado foguete. É-bola-na-rede-e-preço-bom-é-aqui. Ateou fogo na cabeça.

— Dois-dois-por-um-inhame-o-quilo. E explodiu?

— Tinha perto dois litros de pinga. É-aqui-a-sopa-da-xepa. Ploc, que nem piolho.

— Por que não esperou a final? Morrer assim, por nada?

 

16

 

Ex nihilo nihil

(Do nada, nada).

 

E agora?

Agora, ...

 

 

Fonte: ESCRITOS DE VITÓRIA - Uma publicação da Secretaria de Cultura e Turismo da Prefeitura Municipal de Vitória-ES
Autor: Adilson Vilaça
Prefeito Municipal: Paulo Hartung
Secretário Municipal de cultura e Turismo: Jorge Alencar
Coordenadora do Projeto: Silvia Helena Selvátici
Conselho Editorial: Álvaro José Silva, José Valporto Tatagiba, Maria Helena Hees Alves, Renato Pacheco
Bibliotecárias: Lígia Maria Mello Nagato, Cybelle Maria Moreira Pinheiro, Elizete Terezinha Caser Rocha
Revisão: Reinaldo Santos Neves
Capa: Mercado de São Sebastião restaurado pela Prefeitura Municipal de Vitória (1995)
Foto de Leonardo Bicalho
Editoração Eletrônica: Edson Maltez Heringer
Impressão: Gráfica Ita
Compilação: Walter de Aguiar Filho, Junho/2022

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