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Anchieta - O Primeiro Professor do Brasil

Padre José de Anchieta

Padre José de Anchieta da Companhia de Jesus, Ordem dos Jesuítas, nasceu em São Cristóvão de Laguna em Tenerife (Espanha) em 1533 e morreu em Reritiba (Brasil), atual Anchieta, na casa que a Ordem tinha no Espírito Santo, em 1597, com 64 anos de idade, depois de ter vivido ativamente em missão catequizadora por 44 anos, na terra de Santa Cruz ou a dos Brasis.

Sacerdote, jesuíta notável pela evangelização dos indígenas brasileiros, recebe o cognome de “Apóstolo do Brasil” por sua atividade catequizadora. Obtém outros títulos por sua atuante vida no Brasil: “Fundador da Literatura Brasileira”, “Fundador do Teatro Brasileiro”, “Patrono do Professor Brasileiro” e “Dramaturgo do Novo Mundo”.

Remontando a 1549, lembramos que o regime das Capitanias Hereditárias, criado por Don João III, dá lugar ao estabelecimento de um poder central e El-Rey de Portugal designa como 1º Governador Geral a Tomé de Sousa que transfere o comércio de madeira para o de açúcar. Em 1553, na comitiva de Duarte da Costa, segundo governador geral, vem José de Anchieta para o Brasil. Ele é enviado para o planalto de Piratininga – berço da cidade de São Paulo – onde, com todo o entusiasmo de seus vinte anos, dá aulas a colonos e a índios, no Colégio Fundado por outro batalhador padre jesuíta, o Superior Geral da Companhia de Jesus no Brasil, Padre Manoel da Nóbrega, a quem, muitas vezes, estará a vida de Anchieta ligada, seja no magistério, na catequese ou na heróica intervenção em Iperoig, hoje Ubatuba, São Paulo, no armistício com os Confederados Tamoios. Mas cabe lembrar que é como professor que Anchieta iniciará o seu mister missionário no Brasil, ensinando aos filhos dos colonos e aos índios.

Cinco anos após a sua chegada, o jovem Anchieta tornou-se reitor do colégio de São Vicente e, vinte anos depois, quando tinha 43 anos, fica sendo o provincial (o administrador) da ordem dos Jesuítas no Brasil.

Anchieta une as atividades de sacerdote com as de administrador, mestre e escritor (em prosa e verso). Essa última atividade ele exerce como filólogo, poema e dramaturgo.

Anchieta possui uma grande capacidade de versejar. Com extrema musicalidade e candura escreve poemas e canções em português, espanhol, latim e tupi com a finalidade de doutrinar. Um exemplo desse objetivo é o poema-canção à Santa Inês, onde ele quer mostrar como são recebidos por Deus aqueles que o amam. O poema nos lembra os hinos sacros ou os poemas dos cancioneiros à maneira de Gil Vicente ou Jorge Manrique. Dividido em três partes, na primeira mostra a entrada da santa em nove quartetos: "Cordeirinha linda / Como folga o povo / Porque vossa vinda / lhe dá lume novo" (primeira estrofe). Na segunda parte do poema, fala do martírio de Santa Inês e de seu trabalho de padeira: "Não é d'Alentejo / Este vosso trigo / Mas Jesus amigo / é vosso desejo" (primeira estrofe) e na terceira parte glorifica a santa, colocando-a digna esposa de Cristo: "Entrai ad altare Dei / Virgem mártir mui formosa / Pois que sois tão digna esposa / De Iesu, que é sumo rei", esclarecendo entre parêntesis "cantam", como uma didascália (uma rubrica). Com este sacrifício sublinha que o poema é um canto. A grande musicalidade na repetição "cordeirinha”, rimando com "padeirinha” e a presença contínua da vogal i  dão aos pentassílabos dos quartetos um ritmo melódico, mostrando que em lugar da lição seca, própria de um sermão, prefere Anchieta a lição prática, ensinada e difundida através da poesia do canto.

Nos poemas que Anchieta escreve em latim eclesiástico, o medieval, para transmitir um amor singelo à Virgem, ele bebe não nas fontes de Virgílio ou Ovídio, mas nas singelas dos hinos eclesiásticos de São Tomás de Aquino ou São Bernardo. Anchieta funde, em sua obra poética, duas épocas e culturas: a clássica e a romântica, já que, quando escreve em latim não utiliza a métrica clássica, mas um ritmo medieval como fez no poema "Assunção" no qual utiliza a popular redondilha:

 

Super caelos elevaria,

Virgo virginum praeclara,

Virgo clemens, Deo cara,

Cristi Mater.

 

Tradução

Sobre os céus és elevada,

entre as virgens clara,

Virgem mansa, a Deus mui cara,

Mãe de Cristo.

 

Os versos de sete silabas unidos aos de três dão mais musicalidade ao poema. Logo, com esse procedimento, o poema se torna de mais fácil compreensão para o leitor (ou ouvinte).

Sem dúvida o trabalho missionário de Anchieta pode ser compreendido por seu aspecto social, numa existência benéfica e pacifista, e por seu aspecto literário. O seu teatro, à semelhança da maior parte do teatro jesuítico no Brasil, se adapta à nova cultura e, ao lado da herança européia, nele permanecem peculiaridades locais, como forma de atender ao ambiente e às finalidades didáticas.

As duas tendências artístico-literárias de Anchieta, poeta e dramaturgo, se unem para justificar o material didático que utilizara no afã de ensinar, ou ainda, para completar a figura de um homem de olhos claros, vestido com uma batina preta, surrada, encurvado pela tuberculose, que mesmo com essa constituição enfermiça, mostra um espírito forte, na militância de seu ideal. Dessa maneira, procurando expandir a sua crença e o conhecimento humanístico do mundo (o que então consistia o maior orgulho da humanidade) a membros de uma outra civilização e cultura, Anchieta se vale com propriedade de dois gêneros literários o lírico e dramático.

Anchieta passa a mocidade e a velhice ensinando nas plagas tropicais ou semi-tropicais da Terra de Santa Cruz, embrenhando-se pelas florestas, subindo rios e montanhas, ferindo-se nos espinheiros, esfriando-se nas intempéries, alimentando-se de saborosos, exóticos e desconhecidos frutos, captando a visão de uma florida e esplendorosa vegetação, caminhando pelas amplas e extensas praias, jamais imaginadas, e navegando pelas glaucas águas do Atlântico que circundam a então Terra de Santa Cruz. Mas havia transcorrido a infância e a adolescência na tropical ilha Tenerife - pertencente ao arquipélago da Canárias - banhada, como o Brasil, pelas águas do Atlântico. Devido à proximidade com as costas africanas, seu clima é subtropical e possui como o Brasil, flora tropical. Porém, pela origem vulcânica, o relevo é acidentado e as praias são curtas. Logo, se a pátria adotada tem divergências com a de origem no aspecto da semelhança/diferença, ele abraça, carinhosamente, a nova terra na fecunda atividade de pastoreio sacerdotal.

Retornando a um passado mais remoto.

O que havia visto o menino Anchieta de belos olhos azuis espelhando o céu? O céu azul tropical, o pico de Teyde projetando para o céu, revestido de neve, recortando a saliência da verde paisagem e, muitas vezes, oculto por oscilante névoa... Havia observado o menino a planície do vale de Laguna, a única nessa terra reduzida e acidentada de sua ilha. O Atlântico banhando as reduzidas areias ou chocando-se nas rochas das escarpas. Havia sentido os ventos alísios vindo do norte chocarem-se com as palmeiras ou as brisas marinhas moverem a vegetação semi-tropical.

Quais as reminiscências do homem ilhéu, adulto, em longínquas terras? É possível que seja a pureza da paisagem insulana e o aconchego da vida familiar. O afeto materno e os primeiros ensinamentos cristãos recebidos até a adolescência... A primeira devoção cotidiana diante da imagem de Santa Mão de Deus, de um quadro medieval, da Virgem dos Remédios, onde sobressaía o azul celeste, que os olhos límpidos de um menino haviam admirado. Com certeza são outras lembranças que acompanham o homem piedoso, maestro inigualável, que adulto compõe poemas marianos, nos quais ressalta a pureza da Virgem Maria ou bondade de Deus em enviar à Ana "na derradeira idade" uma filha para ser mão de Deus, no poema "Hora da toda imaculada Conceição Virgem Maria", escrito em latim. O mestre, como o padre medieval espanhol Gonzalo de Berceo, tece louvores ora à Virgem, ora aos Santos e ora à Eucaristia com a sua grande sensibilidade. Como refém dos índios, em Iperoig, é para a Virgem Santa que faz versos na areia e, posteriormente, os reescreve no papel. Passeando à beira-mar, ouvindo o murmúrio das ondas do mesmo Atlântico de sua infância, escreve, na língua mãe, o latim, o extenso poema, como resultado de um processo de emoções acumuladas, "De Beata Virgínea", no qual reconstrói a história da Virgem Maria, Mão de Deus. Há versos como "Bem aventurado quem na solidão bendita de uma noite serena,/ de tanto te amar, em ti medita,/ e de tanto meditar mais te ama" que recordam o renascentista poeta espanhol, Fray Luís de Léon, do poema "Noite serena". O poeta Canário ressurge na solidão e no silencio de Iperoig, paisagístico, se mostra alegre num quadro de um amanhecer: "Eis, porem que a terra envolta em sombras, contempla nas dobras serenas do céu,/ O primeiro clarão da luz desterrada./ Esta estrela de novas cintilações,/ envia a luz diurna que põe termo/ ás trevas da noite." E, a partir dessa luz que fere os olhos, o poeta faz a sua invocação à Maria como a luz do mundo o que nos leva a recordar os poemas marianos dos monges medievais como Gonçalo de Berceo. Oscar Gama diz ser o texto mais barroco de Anchieta. Não nos interessa discutir esse mérito.

Na adolescência de Anchieta as lendas, propagadas pelos romances, e as heróicas abnegações dos santos mártires impressionam a sua mente juvenil e dirigem o futuro de sua sensibilidade artística e missionária. É, então, que faz a primeira travessia oceânica de Tenerife à Coimbra, em 1548. Lá, no Colégio dos Jesuítas, recebe os benefícios da Renascença: ideal de perfeição de sua época, a cultura, a habilidade de compor versos em latim, o individualismo e, junto com os jesuítas, a força de luta inaciana e didática de ensino.

Em 1551 entra para a Ordem dos Jesuítas. A companhia de Jesus é então um instrumento da Contra-reforma. Essa Ordem usa como meios para convencer aos "infiéis" dos seus propósitos a pregação, a confissão e o ensino. Por essa razão a ordem privilegia o preparo cuidadoso de seus professores. Anchieta, como um membro dessa ordem, não pode deixar de objetivar o ensino, ou seja, a educação da juventude, semente para uma nova colheita.

No século XVI desenvolve-se na Europa uma atitude crítica e reconstrutora, ajudada pela observação direta, experimentação dos fenômenos da natureza, investigação biológica da ciência moderna, sentido exato e o desenvolvimento educacional. A análise introspectiva da vida emocional conduz à produção da arte e da literatura e, como um dos objetivos da companhia de Jesus é a conversão dos infiéis, ela se vale para isso de métodos agradáveis como a repetição de poemas em cantos, ou em forma dialogada, e a representação de autos. Assim, de uma maneira amena, os jesuítas objetivam ensinar a religião aos índios (os infiéis da América) e fortalecer a religião dos colonos, dentro de uma base humanística.

Em 1558, com apenas 25 anos, Anchieta torna-se Reitor do Colégio de São Vicente e, em 1576, com 43 anos, Provincial da Ordem.

Com o espírito de um pedagogo, o inteligente padre, para melhor exercer os seus objetivos, aprende a língua dos nativos, o Tupi, que conta com maior número de falantes. Com esse mesmo espírito didático, para facilitar o trabalho de outros jesuítas, e, também, com um afã cientifico nato de filólogo e sua facilidade no aprendizado de línguas, já que sabe o Português, Espanhol e o Latim, aprende a língua dos nativos, chegando a escrever a "Arte da gramática da língua mais usada na costa do Brasil" (1595), cujo esboço ele escreve em seis meses. Consta o trabalho de uma fonética e uma fonologia do tupi e de seus aspectos morfossintáticos. Nela Anchieta obedece às normas gramaticais vigentes e mostra o labor de um comparatista. Utiliza uma língua geral que naquela época se usa, começando acima do Rio Maranhão e indo até o Paraguai, entrando os pitigueras de Pernambuco, os tupinambás de Bahia, os tupiniquins e os tupiminós do Espírito Santo e os Tamoios do Rio de Janeiro entre outros.

Seu labor filólogo ajuda os futuros catequéticos, pois aprender o tupi é indispensável para embrenhar-se em nossas florestas. A gramática de Anchieta é útil para a catequese e para a ciência. Só um grande mestre se preocuparia em transmitir as suas experiências, auxiliando o trabalho dos outros mestres, dos colonos, dos índios, dos futuros governantes e de seus pares na Ordem (homens cultos humanistas, no seu oficio missionário), porque a "Arte gramática", arte das línguas brasílicas, se fazia uma necessidade apremiante aos que aqui vinham.

Não só a gramática, mas também outros escritos de Anchieta em tupi, autos e diálogos, servem para os padres que ele, como Provincial, manda para Tucumã, fundando no Paraguai uma missão entre os índios. Os "Diálogos" são textos em Tupi, com tradução literal em Português. Com a técnica dialogada (pergunta e resposta), explica os dogmas cristãos em Tupi. Há, nessa obra, o desejo de doutrinar cristãmente os índios a respeito do sinal da cruz, sacramentos, paixão de Cristo, mandamentos e o Pai-Nosso.

Anchieta também ensina o Latim aos irmãos menos experientes e produz literatura nessa língua. É devido aos seus conhecimentos do Latim clássico e eclesiástico que se apóia a sua gramática na nomenclatura da gramática latina. Com elementos dessa última ou das que a seguem (a de Nebrija - 1492 - e a de João de Barros - 1540) faz a descrição e normalização da nova língua, é óbvio que para exercer-se o magistério é preciso ter conhecimento. Por isso só se pode ensinar o que se sabe. Assim, como homem humanista do século XVI, Anchieta tem que ensinar com os ideais e conhecimentos de sua época, ainda que use métodos mais avançados de seu tempo, e, como religioso cristão, com a doutrina cristã, da implantação da cultura européia no Brasil e do ensinamento da língua e cultura americana. É, hiperbolicamente falando, responsável pela miscigenação das culturas da Europa e do Brasil.

Os preceitos de Horário o norteiam na sua atividade de mestre ao tornar agradável a lição para melhor incuti-la nos espíritos dos alunos ou para dissolvê-las culturalmente. Atuando, de acordo com a tarefa dos inacianos, lança mãos de peças teatrais, de danças, de musicas, de todos e quaisquer recursos sensoriais e, por isso, procura aprimorar-se na língua dos "gentios" e escolher, entre as inúmeras línguas faladas pelos indígenas, uma "língua geral" com base nos traços linguísticos comuns e vocabulário Tupi, com o fim de comunicar-se oralmente com os nativos ou para nela escrever seus ensinamentos que são representados por seus alunos, os quais, ao mesmo tempo em que se divertem, memorizam os ensinamentos. É na catequese com os "curumins", durante as aulas, como todo professor curioso e cuidadoso, que Anchieta aperfeiçoa a aprendizagem do Tupi.

Oscar Gama em "Razão do Brasil" diz que a gramatização do Tupi constituiu, de fato, um aprisionamento da liberdade de expressão linguística dos índios em códigos alienantes e opressores que os jesuítas se encarregavam de impor até mesmo às tribos que não falavam o Tupi..." Temos nesse transvestir linguístico a força do poder e concordamos com ele, pois toda aculturação é efeito do poder. No entanto, discordamos de seu teor saudosista, quando assinala o conflito dos dois mundos, o dos religiosos inacianos e o dos nativos da terra. Esse procedimento tem sido um fato entre conquistador e conquistado (ou usurpador e usurpado). Não é assim que acontece durante o domínio do império Romano? Não são os povos nativos, por exemplo, o da península Ibérica, subjugados pelos invasores? Não é graça a essa aculturação que hoje falamos a tão bela "flor do Lácio" e que a península acompanha a evolução do mundo clássico e do modernismo do mundo romântico?

Anchieta, em sua carte quadrimensal de 1554, descreve o doutrinar jesuítico dos índios nas escolas da companhia de Jesus. Explica ele que: "Depois de rezarem pela manhã ladainhas, na igreja, seguindo a lição, e de cantarem à tarde a salve-rainha, faziam procissões com grande devoção, disciplinando-se com a autoflagelação. Ali se ensinava a ler, a escrever, a cantar, a repetir o Pai-Nosso, a Ave-Maria, o credo e o Salve-Rainha, os mandamentos, enfim, toda a doutrina para, segundo Anchieta, que virem a suceder em lugar de seus pais e formarem o povo de Deus".

No seu magistério catequético, Anchieta sente que a língua dos selvagens é um dos poderosos instrumentos. Reconhece que, com a falta de seu conhecimento, é impossível devassar aquelas almas "bárbaras" - a concepção de estrangeira, estranha aos costumes do homem renascentista europeu. Sem dominá-la é difícil semear a sua doutrina e cultura. Para isso é preciso valer-se das próprias expressões dos silvícolas. De posse delas e de seu conteúdo semântico, então, pode-se desenvolver a catequese. Como eficiente professor, sabe Anchieta que esses elementos lhe fornecem a revelação da alma primitiva desse povo, obscuro, indecifrável, da cultura, da compreensão cósmica em relação imediata com os elementos da faustuosa natureza americana. O educador, como um lapidador que pule a pedra bruta em diamante, começa a desbravar o elemento humano. Com a força do entusiasmo de uma alma poética, obstinada e piedosa vence a saudade e a distancia da pátria no trabalho.

Anchieta, absolvido pela beleza da luxuriante natureza, sobre ela escreve em "Informação Sobre a Província do Brasil:"

"Todo o Brasil é um jardim em frescuras e bosques, e não se vêem todo ano árvores nem erva seca. Os arvoredos se vão às nuvens, de admirável altura, grossura e variedade de espécies. Muitos dão bons frutos, e o que lhes dá graça é que neles há muitos passarinhos de grande formosura e variedade e em seu canto não dão vantagem aos rouxinóis, pintassilgos, colorines e canários de Portugal. Os pássaros fazem harmonia quando o homem vai por este caminho, que é para louvar o Senhor, e os bosques são tão frescos que os lindos e artificiais de Portugal ficam muito abaixo. Há muitas árvores de cedro, aquila, sândalos e outros paus de bom olor e várias cores e tantas diferenças de folhas e flores que para a vista é grande recreação e, pela variedade, não se cansa de ver."

Depois da leitura desse texto não preciso dizer mais do amor que Anchieta tem à terra brasileira. E não está no amor a eficiência no magistério?   

 

Fonte: Revista do Instituto Histórico e Geográfico do Espírito Santo. Nº 49, ano 1997
Autora: Ester Abreu Vieira de Oliveira
Compilação: Walter de Aguiar Filho, fevereiro/2014 

 

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