Cobrança de pedágio na Ponte da Barra do Jucu
Quando Saint-Hilaire esteve no Espírito Santo, ao chegar em Vila Velha, em 1818, observou que a ponte de madeira construída sobre o Rio Jucu, tinha uma “porta” que só era aberta para passagem de pedestres e de mercadorias mediante o pagamento de uma taxa.
Como se vê, a cobrança de pedágio aos usuários para utilização de pontes, em Vila Velha, não é fato novo. Não surgiu, como se pensa, com a atual Terceira Ponte. A cobrança de pedágio aos usuários da ponte sobre o Rio Jucu foi mais tarde restabecida por Otávio Alves de Araújo, prefeito do município nos anos de 1924 a 1925. Dez anos depois de aqui chegar o renomado Saint-Hilaire, a ponte estava intransitável, conforme consta da Memória Statistica da Província do Espírito Santo, preparada pelo então governador Inácio Acióli de Vasconcelos, onde se lê textualmente: “...sempre tem tido ponte de madeira, mas actualmente está desconcertada”. (Arquivo Público Estadual, Vitória, 1978).
- O Correio da Vitória, de 17/01/1857, p.2, publicou notícia sobre a construção da ponte de Barra do Jucu, por ordem do então governador da Província, José Maurício Fernandes Pereira de Barros, no período de 08/02/1856 a 24/03/1857. A nota não esclarece se se tratava de reconstrução da mesma ponte que o cientista francês vira em 1818, ou se de nova ponte outra parte do rio.
- O mesmo jornal, a 21/03/1857, nº 21, p.2, volta a falar sobre a ponte, informando que o encarregado da sua construção, Firmino de Almeida e Silva, havia sido dispensado da sua construção, circunstância que possibilitava, para alegria de todos, o retorno do referido senhor às aulas que ministrava aos alunos da escola da Barra do Jucu. Devia ser um bom professor, pois sua volta à escola foi elogiada pela imprensa.
Fonte: Vila Velha – seu passado e sua gente, 2002
Autor: Dijairo Gonçalves Lima
Compilação: Walter de Aguiar Filho, maio/2012
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