Escritos de Vitória - Por Francisco Aurélio Ribeiro
Já conheci algumas cidades chamadas Vitória, pelo mundo afora, e todas merecem ser visitadas; Vitória, que também é uma ilha, na Colúmbia Britânica, no Canadá; Vitória, capital da Província de Álava, no país basco espanhol, cidade medieval e, recentemente, estive em Vitória, capital das ilhas Seychelles, a menor capital de país do mundo, com seus 25 mil habitantes. Bela cidade, pequena e acolhedora, entre o mar e a montanha, com suas casas em estilo colonial inglês, próxima a praias de águas verdes, não contaminadas, um exuberante parque botânico, onde se pode ver o coco-do-mar, o maior do mundo, e uma natureza tropical ainda conservada. Seychelles possui uma das maiores rendas per capita da África e sua principal fonte de renda é o turismo. Paraíso de milionários, basta comprar uma casa lá, para se tornar cidadão do país. Belo país para os milionários se refugiarem do progresso e do fisco. No Brasil, a nossa Vitória, capital do Espírito Santo, ainda é confundida por muitos paulistas com Vitória da Conquista, na Bahia, cujo nome já é um pleonasmo, uma cidade que ainda não conheço bem como as outras Vitórias brasileiras: Vitória de Santo Antão, em Pernambuco e Vitória do Mearim, no Maranhão. Interessante é que há outras ilhas chamadas Vitória, espalhadas no Brasil: no Amapá, na divisa do Mato Grosso com o Pará, no Pará e no litoral de São Paulo. (Lamento informar aos internautas que não descobri isso no Google, mas na Delta Larousse). Claro que todas devem ter seus encantos, pois um nome desse não é dado à toa. No entanto, a nossa Vitória é especial, por isso é cantada em prosa e verso por seus poetas, prosadores e cronistas, em todas as épocas.
Para registrar esse carinho por nossa capital, em 1993, quando era Prefeito de Vitória o nosso atual Governador Paulo Hartung, e Secretário de Cultura o prof. Joaquim Beato, foi criada a publicação "Escritos de Vitória", reunindo textos de diversos autores, em diferentes gêneros, modalidades e estilos literários. Nesses 17 anos, com algumas interrupções, foram publicados 25 títulos, contemplando diferentes aspectos de Vitória: parques, ruas, cinemas, bares, igrejas, mercados, personalidades, movimentos sociais, imprensa, carnaval, identidade, teatro, cinema, rádio, olhar estrangeiro, passado e futuro. Cada exemplar se tornou uma raridade e quem o tem não empresta, não vende e nem dá. Em 2008, o tema escolhido foi "Cidade Sol" e, em 2009, "Cidade Ilha". É hora de conferir o que nossos escritores dizem de nossa Vitória quatrocentona e que tem passado por tantas mudanças nos últimos tempos.
Fonte: Adeus, amigo e outras crônicas – Editora Formar, 2012 - Serra/ES
Autor: Francisco Aurélio Ribeiro
Compilação: Walter de Aguiar Filho, março/2020
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