Fotos de Otávio Paes, 1936 - Fonte: Acervo Público do ES
“É necessário ver com os próprios olhos para apreciar a rapidez e o resultado da operação. Em menos de nove minutos, o chafariz do Lago do Paço, a Praça do Peixe, o Mosteiro de São Bento e todos os outros objetos em volta foram reproduzidos com tal fidelidade, precisão e detalhe que se percebia facilmente que a coisa foi feita pela mão da natureza, sem qualquer interferência do artista.”
Foi assim que o Jornal do Comércio noticiou em 17 de janeiro de 1840 a primeira demonstração feita na América do Sul de um aparato mecânico que capturava a luz e fixava as imagens em forma de miniatura absolutamente fidedignas. O operador do equipamento era o abade Louis Compte, recém-chegado da França, onde a engenhoca foi patenteada por um da Daguerre, alguns meses antes. Ainda hoje há quem acredite nas palavras finais do jornalista e continue a alardear a imparcialidade do processo fotográfico...
Com o tempo, muitos outros preferiram apostar nos infinitos recortes da realidade proporcionados pela objetiva, na manipulação da luz, nas manhas do laboratório. Além do retratista, “leitor” passivo da “realidade”, surgiu o artista-fotógrafo, capaz de re-interpretar o mundo que o cerca. Capaz, sobretudo, de tornar a fotografia um produto da sua impressão – particular e absolutamente parcial – acerca da personalidade de seu modelo, que pode ser tanto uma beldade de longas madeixas, quanto um recanto bucólico de sua cidade.
Esta ilha já teve o prazer de “posar” para alguns mestres. A visão da entrada da barra e da pequena cidade “espremida entre o mar e a montanha” é descrita como impressionante pelos forasteiros. Os navios, esses belvederes privilegiados, oferecem ao visitante uma visão sui generis, já captada por gênios do porte de Marc Ferrez. O antropólogo Lévi-Strauss, que segundo Caetano Veloso detestou a baía da Guanabara, significativamente encerra o seu “Saudades do Brasil” com uma doce imagem do porto de Vitória.
Houve um certo jovem casal de fotógrafos – jovens na idade e na profissão – que também se encantou com o cenário de “presépio”. Vinham no “Ita do Norte” tentar a sorte em São Paulo
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Festa antonina (Santo Antônio) realizada no dia 13 de junho de 1937, em Aribiri (Vila Velha), na chácara onde residia o Dr. Armando Azevedo, aqui nos versos tratado como "cumpade".
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