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Hermógenes - Pai Carinhoso

Hermógenes Lima Fonseca - Fonte: Coleção Grandes Nomes do Espírito Santo, 2013

Pai carinhoso

 

“Ele sempre deu um valor extraordinário à educação. Nunca se prendeu a bens materiais. Era uma pessoa que só a família entendia como ele era. Não deixou nenhum inimigo nesta Terra. Agora só restam recordações. Sentimos muito a falta dele” – Maria Augusta (esposa).

“Papai era uma pessoa muito especial. As pessoas diziam que nós deveríamos ter casado com o nosso pai, porque todo mundo fala tão bem dele. Pois foi mesmo muito bom como pai, como pessoa, como amigo. Se, por exemplo, eu dissesse: papai, estou indo hoje para a Cochinchina, ele não perguntava como, por que ou com quem. Ele ajudava a fazer as malas. Veja que pessoa fantástica! Quanto respeito à individualidade, ao ser humano e ao jovem!” – Maria Angelica (filha).

Em Vitória, Hermógenes conheceu a professora Maria Augusta Fonseca, com quem se casou em 8 de julho de 1944, tendo com ela  oito filhos: Luiza, Maria Angelica, Rita, Raquel, Manoel, Margarida, Marcus e Marília Augusta. Moravam, a princípio, no Morro da Fonte Grande, depois, desceram um pouco e foram morar no lugar chamado Buraco Quente. Mais tarde, mudaram-se para Maruípe e depois para o Ibes, em Vila Velha.

A longa entrevista com a esposa Maria Augusta e as filhas Luiza e Maria Angelica revela, sobretudo, o que jamais se publicou sobre ele. O perfil de Hermógenes em casa – “um homem especial; um espírito iluminado”. Para elas, o típico homem “carinhoso, amoroso como esposo, pai e avô, sempre muito dedicado à família, preocupado com a educação e formação dos filhos e netos”. Uma prova dessa atenção e carinho é a dedicatória do livro Estórias de bichos contadas pelo povo, que fez para os seus 11 netos e o filho caçula. 

“Ele era permanentemente didático”, afirma Luiza, lembrando inúmeras cenas. Conta emocionada, por exemplo, o encontro sagrado de todos os filhos sentados à mesa de refeições para ouvirem Hermógenes lendo trechos dos sermões do Padre Antônio Vieira.

Lembra-se também quando saíam ela e os irmãos para os passeios dominicais com o pai. Eram geralmente passeios pelos matos, nos quais, ele aproveitava para contar a história daquele lugar, das plantas, os nomes das árvores, a fauna. Um dia foram passear na Praia do Ribeiro, em Vila Velha, e Hermógenes levou as crianças a um lugar, hoje próximo ao Clube Libanês, e disse: “exatamente neste lugar aqui, ficava a casa de Vasco Fernandes Coutinho”. E, aproveitou para contar em detalhes os principais fatos históricos envolvendo a Capitania do Espírito Santo.

Preocupado com a educação dos filhos, sempre dizia: “A única herança que poderei deixar para vocês será a educação”. Levava isso a sério e tudo era motivo para uma “aula” aos filhos. Quando terminava uma crônica, um artigo ou um ensaio na inseparável máquina de escrever Olympia 1945, made in Germany, chamava todo mundo para escutar a leitura. “Papai escrevia rápido, não fazia rascunho, produzia seus artigos sem retoques, era sempre texto final”, observa Luiza, comentando ainda: “como éramos crianças, é claro que nem sempre queríamos ouvir suas leituras. Às vezes, quando escutávamos o barulho da retirada do papel da máquina, era perna pra que te quero, corríamos cada um para um canto” – rememora, sorrindo.

Com freqüência recebia em casa a visita de amigos intelectuais e, quando os assuntos que conversavam tinham o perfil moral e formativo, chamava as crianças para escutar. Entre esses amigos, Luiza lista o médico comunista Aldemar Oliveira Neves “que foi mais que um amigo, um verdadeiro pai para todo nós, principalmente para papai”, Guilherme Santos Neves, Renato Pacheco, Mário Gurgel, o músico Maurício de Oliveira e vários outros.

Essa preocupação com a formação moral e profissional dos filhos era tanta que, para não se desviarem do foco, não incentivou nenhum dos filhos a abraçar a militância comunista, que, aliás, naquela época, era empreitada perigosa. Mas estimulou-os o quanto pôde a desenvolver o gosto pelo folclore e pelas artes, levando-os aos ensaios e apresentações dos congos, de escolas de samba, ao teatro, a congressos de contabilidade e a vernissages. 

O cuidado com os estudos se estendeu por todos os anos de formação escolar dos filhos. “Seu cuidado com a educação era muito grande”, reitera Maria Augusta. No primeiro dia de aula de cada um deles, no ensino fundamental, Hermógenes ia pessoalmente à escola conhecer a professora, e entregava a ela uma crônica redigida por ele, na qual contava detalhes da vida daquela criança, ressaltando o verdadeiro “tesouro” que ela estava recebendo. Muitas vezes, as professoras se emocionavam e iam às lágrimas ao ler aquelas ‘cartinhas’.

Todo Dia do Professor comprava livros para as crianças presentearem os educadores. Ao longo do ano letivo, fazia visitas rotineiras à escola para saber como estava o rendimento de cada um dos filhos. Preocupação que se seguia em casa, no acompanhamento aos estudos e tarefas escolares. Também tinha o hábito de reunir as crianças para contação ou leitura de histórias.

Embora não seguisse religião alguma, Hermógenes sempre respeitou a fé das pessoas em Deus, em Jesus, Nossa Senhora, em todos os santos e também em divindades de outras crenças. Tinha verdadeiro fascínio pelo culto a São Benedito, pelos grupos do ticumbi, do congo ou do jongo, bem como às manifestações de fé manifestadas nos combates do alar do, nas coroações de Nossa Senhora, das Pastorinhas, ou nas cantorias aos santos reis.

Prova de como via e sentia tudo isso pode ser conferida em sua crônica Festa da Conceição: “Cânticos de louvores à excelsa padroeira entoam após a eucaristia... há uma santidade nos corações dos fiéis, ninguém é mau, os pensamentos são puros e não abrigam ódios, sentem-se perdoados e por isso perdoam, deslembram-se das rixas, tudo agora é novo, os bálsamos das bênçãos alcançadas nortearão suas vidas, tudo correrá bem, seus desejos serão satisfeitos”.

Pelo Natal, Hermógenes reunia familiares e amigos mais chegados para a leitura da Bíblia, com reflexões acerca do nascimento de Jesus.

Em 1984 e 1985, tomou a iniciativa de coordenar a encenação do Auto de Natal, com as pastorinhas e folias de reis no adro da Catedral de Vitória. 

Hermógenes não esqueceu do Natal em seus escritos, registrando, entre outros, no livro Contos do Pé do Morro, o curioso caso A cesta de Natal, em que narra o que aconteceu com o biscateiro Adorfinho num 25 de dezembro.

“Até que Adorfinho era um sujeito direito, desses que a gente pode classificar como honesto e trabalhador. O fato, entretanto, poderia ser objeto de estudo de um psicanalista, um tipo especial de amnésia, pois que o caso é verídico e não é invenção minha.
Uma parte o Adorfinho me contou com detalhes, a outra eu assisti. Mas o relatemos em forma de depoimento, porque a questão cheira a delegacia de polícia.

Pergunto ao acusado o que tinha a dizer. Informou que, quando acordou, o sol já estava fora. Espreguiçou, bocejou, tirou um caneco d'água do barril, passou água na cara, esfregou os dentes com umas folhas de juá-cachorro, que fez aquela espumeira, enxaguou a boca e bebeu o resto da água. Tomou um gole de café para matar o jejum, olhou o tempo e desceu o morro para procurar um servicinho. Era véspera de Natal e, quem sabe, poderia ganhar um dinheirinho. Indagado o que fez quando chegou à cidade, respondeu que, chegando no pé do morro, andou pelos botecos e pelas vendas e não encontrou nenhum companheiro, porque já era tarde, o sol já estava alto. Desceu pela Rua do Fogo e seguiu em direção à Rua General Osório. Disse que era mais ou menos dez horas quando encostou na porta da venda do Sr. Fogos e ficou ali espiando os fregueses fazendo suas compras de Natal e que ouviu quando o Sr. Fogos apontou para ele, dizendo que o conhecia. O freguês então se aproximou dele e perguntou se queria fazer um carreto, levar uma cesta de compras em sua casa na Praia Comprida, respondendo ao dito cujo freguês que iria. O freguês lhe deu um cartão com o seu nome e endereço, explicando que tomasse o bonde, o Praia Comprida, dando-lhe dois mil réis para pagar o bonde e o troco era seu. Perguntado o que fez a seguir, disse que botaram a cesta em sua cabeça e ele foi para a Praça Costa Pereira, onde deveria tomar o bonde, que, chegando na praça, pediu ajuda ao descer a cesta, enquanto esperaria o bonde, ficando perto da cesta, atento ao bonde e à cesta, para que não a roubassem. Perguntado quanto tempo levou esperando o bonde, disse que eram muitos os bondes que passavam e fazendo um esforço para soletrar o nome da tabuleta de um, viu a letra P, mas não deu tempo para soletrar a outra palavra e que vinte minutos depois, veio outro bonde com a mesma tabuleta com a palavra P e da outra palavra, só consegui soletrar as letras COM e não pôde ver o resto da palavra. Daí a vinte minutos veio outro e leu o resto da palavra PRIDA, que juntou às outras letras que havia visto no outro bonde, conseguindo decifrar a palavra COMPRIDA; mais vinte minutos, veio outro bonde e ele já conhecendo a tabuleta, vigiando a cesta fez sinal para o motorneiro parar e quando ia subindo, o condutor disse que não podia levar a cesta, só no reboque. Esclareceu que após pensar alguns minutos, achou por bem indagar do fiscal a que horas tinha bonde para a P. Comprida com reboque, ao que informou o fiscal que só às três horas da tarde. Perguntado, diante da informação do dito fiscal, qual foi sua atitude, respondeu que pensou em ir a pé à Praia, porém já era mais de meio-dia e que o sol estava meio quente e a tripa grossa já estava engolindo as tripas finas e o "estombo" (sic) já há muito estava roncando e suas pernas começavam a fraquejar; que diante desses fatos, pensou em sua cabeça, que era melhor ir a casa comer uma coisinha e quando o sol esfriasse, iria levar as compras do Dr. Pedro Moacyr, na Praia Comprida; que achando bom esse pensamento, pediu que o ajudassem a botar a cesta em sua cabeça e foi em direção à Rua 7 de Setembro e, chegando no pé do morro, uns conhecidos perguntaram ao acusado onde tinha conseguido aquela cesta tão bonita, e que ele, acusado, para não dar muita satisfação, por causa do dinheirinho que ia ganhar, disse que foi na Maçonaria e que mais adiante, outras pessoas fizeram a mesma indagação e o acusado disse que foi na Irmandade de São Vicente que tinha ganho e que todos ficaram muito alvoroçados e outros acharam que ele tinha muita sorte nesse Natal. Disse mais, que começou a subir o morro e todas as pessoas do morro faziam as mesmas perguntas e que, chegando ao barraco de Antonina, sua companheira deu um brigueiro com o pessoal e começou a mexer nas coisas que tinha na cesta e que, estando muito cansado, botou uma esteira no chão e se deitou e só viu quando ela trouxe uma caneca com vinho para ele beber, que o fez subir em suas forças. Perguntando o que continha na cesta, disse que tinha muitas garrafas de bebidas e uma porção de saquinhos e que em muitos deles havia uns coquinhos diferentes, que disseram que eram coquinhos que vinham do estrangeiro e quebrando nos dentes um deles, viu que era um coquinho muito engiado, e que uma vizinha disse que eram nozes, avelãs, amêndoas e castanhas, e que essas era preciso cozinhar, e que Antonina lhe trouxe um prato de pirão d'água com uns pedaços de bucho e mais uma caneca de vinho, que ele comeu e bebeu. Como lhe tava dando uma morrinha, Antonina mandou levar umas coisinhas daquelas na casa da Comadre Manuela e falar com Mundinho para de noite vir tocar e mandou avisar à Fiinha que ia fazer um arrasta-pé e que convidasse as companheiras, mas avisando às patroas que iam sair cedo e que no outro dia não iam para o emprego e que ele foi levar as coisas para Comadre Manuela e que, em lá chegando, deu os presentes e foi se deitar em cima de uma pedra, na sombra de guararema, para tirar uma soneca. Disse mais, que quando estava dorme não dorme, ouviu, na sonolência, dois homens entrarem na casa da Comadre Manuela e dizer: "É aqui mesmo. Olhe o cartão em cima do oratório" e perguntaram à Dona Manuela pelo acusado e que ele, de cima da pedra, vendo que eram dois policiais, pulou no pé de mamoeiro e desceu atrás da pedra e saiu correndo pelo cafezal, passando pela Fonte das Meninas, tomou o rumo do Cazuza para a cidade, pela Pedra da Cotia, saindo do São Francisco e foi para Jabaeté. Perguntado sobre o que aconteceu depois, disse que nada mais sabia e nada mais podia informar, pois só voltou à cidade depois do Carnaval.”

Daqui pra frente, entro eu, como testemunha ocular.
Quando cheguei na porta do barraco, vi que o pau estava comendo destrocado. Compadre Mundinho solando um chorinho no cavaquinho, Eduardo no banjo, Zé Botina no pandeiro e um outro no violão. Era poeira que levantava na sala apertadinha, com duas lamparinas na parede, de um lado e do outro.

Fui entrando sem cerimônia e a véia Antonina puxou-me para a cozinha e foi logo destra melando a língua, mas por causa do barulho da música, passamos para o quintal, para desabafar sua tristeza.
— Num tá vendo só que desgraça, que infelicidade, que perseguição mais besta? Ô gente ordinária, mais invejosa dos diabos. Sabe, o pobrezinho do Adorfinho ganhou umas coisinhas mais avultada na Maçonaria ou na Irmandade de São Vicente, num sei mesmo onde, mas ganhou e taí, trouxe pra casa. Num é que foram dizer na polícia que ele tinha roubado uma cesta! Isso é coisa de vizinho mau, gente invejosa. E o bichinho anda por aí escorraçado, nem sei onde. Pobrezinho do Adorfinho, tão bom. Num pôde nem vê a festa bonita que tamo fazendo. Mas, num tem nada não. Deus há de castigar esses miseráveis sem sorte. O Menino Jesus não gosta dessas mardade. São Benedito, pai bom, oiando pra gente com seus oinhos miudinhos, eu até vou acompanhar a procissão dele todinha, rezando. Vem cá pra dentro que ainda tem umas coisa pra gente bebê.

— Óia, tem umas garrafa aqui com a boca amarrada de arame. Vamo abri elas. Gritou para os músicos: Pára aí, primeiro vamo bota mais corosene nas lamparina.

Quando tirei o arame da garrafa de champanha francesa, e afrouxei a rolha, houve aquele estouro que assustou o pessoal. A velha Manuela, que estava num canto, assustada com o estouro da champanha, fez a advertência: Gente, é bom não bebê essa bebida. Isto está estragado. Azedou...

Todo mundo, de caneca de flandres de leite condensado na mão, me rodeava.

Meio caneco pra cada um, recomendou Antonina. Compadre Mundinho abre as outras.

Uns, pouco receosos, experimentavam, uns estalavam os beiços, saboreando. Aí foi aquela alegria, com os sinos tocando lá embaixo, na cidade. Risadas e exclamações de Feliz Natal e, naquela euforia eu gritei: Viva o Dr. Pedro Moacyr, da Maçonaria ou da Irmandade de São Vicente. Vivôoo...! Homem bom, que gosta dos pobres! À saúde dele!, brindavam. Compadre Mundinho repicou o cavaquinho, os pares se atracaram e o forró reiniciou. O pau comeu solto até o amanhecer. Dia de Natal!”

 

“Uma pessoa muito especial”

 

Na entrevista que deram para este livro, Angélica e a mãe, dona Maria Augusta, rememoraram muitas facetas de Hermógenes, e cada lembrança era carregada de emoção e saudade.  “Ele sempre deu um valor extraordinário à educação. Isso tem que ser falado e repetido. Nunca se prendeu a bens materiais. Era uma pessoa que só a família entendia como ele era. Agora só restam recordações. Sentimos muito, muito a falta dele”, diz dona Maria.

Angélica conta que nunca viu o pai alterar a voz ou censurar: “ele tinha uma saúde de alma fantástica, de forma que foi um privilégio imenso o termos como pai e quem conheceu papai também teve esse privilégio.  Foi um ser humano especial, principalmente como pai, um pai que respeitava, que mantinha diálogo com os filhos. Era uma pessoa iluminada”. Dona Maria completa: “Ele não guardava raiva de ninguém. Não deixou inimigo nenhum nesta Terra. E, quando tinha que corrigir um filho, subia para o segundo pavimento da casa, e lá conversava com a criança; ele era assim. Uma pessoa maravilhosa”.

Angélica destaca ainda a intelectualidade do pai. “Lia muito, de Shakespeare a Monteiro Lobato, de Fernando Pessoa a Camões... Quando éramos crianças e ele comprou a coleção Tesouros da Juventude, que só rico tinha em casa, e também a Enciclopédia Britânica. Não éramos ricos, mas ele fazia o máximo para termos essas coleções. Era muito eclético. Tinha uma força de vontade muito grande. Escrevia e gostava muito do folclore e de um carnaval”. Nesse ponto, dona Maria Augusta relata sorrindo: “Teve um carnaval em que ele alugou um camelo, acho que de um circo que estava em Vitória, e saiu de árabe. Montou no camelo, mas houve um momento em que o animal se desgovernou, derrubou a banca de um ambulante... e ele teve que pagar o prejuízo”.

Angélica observa ainda que na questão do folclore, sua dedicação foi total, com o alar do, o reis de boi, as pastorinhas e o ticumbi, que só existia aqui no Espírito Santo. “Ele era bem ortodoxo com relação, por exemplo, a não deixar que se desintegrasse aquilo por meio do próprio turismo. Brigou muito com essa questão da preservação, especialmente, dos grupos folclóricos de Conceição da Barra”.

O respeito que Hermógenes sempre cultivou para com os grupos, brincantes e suas crenças e aos mestres do folclore também sempre foi reconhecido, como comenta o mestre do ticumbi Tertolino Balbino (Mestre Terto), em publicação que homenageia Hermógenes. “Em Vitória, nunca posso me esquecer de todas as vezes que ele se encontrava comigo. Podia ser aonde fosse ele me cumprimentava como que eu fosse um general. Tirava o boné da cabeça, me dava a mão e se curvava em minha frente, me chamava de meu mestre”.

 

Fonte: Coleção Grandes Nomes do Espírito Santo - Hermógenes Lima Fonseca, 2013
Texto: Bartolomeu Boeno de Freitas
Coordenação: Antônio de Pádua Gurgel/ 27-9864-3566 
Onde comprar o livro: Editora Pro Texto - E-mail: pro_texto@hotmail.com - fone: (27) 3225-9400

 

 

 

 

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