Jones, nosso maior governante e estadista
Estadista é aquele que governa bem o presente, mas com os olhos voltados para o amanhã. E há governantes que vão além: não só imaginam, mas desenham, planejam e constroem as bases de um futuro que, na época, o seu povo mal conseguia imaginar.
Como governador do Espírito Santo, Jones dos Santos Neves foi um desses. O maior e o melhor, em todos os tempos.
Nascido em São Mateus, à margem do Rio Cricaré, aos 16 anos já era estudante de Farmácia na Faculdade de Medicina da Bahia, terra de origem da sua família. E, com pouco mais de 40 anos de idade, foi nomeado por Getúlio Vargas como interventor no Espírito Santo, entre 1943 e 1945.
Elegeu-se senador da República, com mandato entre 1945 e 1950 e, em seguida, governador do Estado, no período 1951-1955.
Como governador, apesar dos recursos escassos da época, foi o grande responsável pela transformação do cenário econômico e social do Estado, comandando a passagem da economia exclusivamente rural para uma estrutura industrial moderna e dinâmica.
Muitos comparam a sua visão de futuro, a obra modernizadora que realizou no Espírito Santo e a sua confiança no planejamento e na racionalidade administrativa ao desempenho do presidente Juscelino
Kubitscheck, que promoveu o grande salto industrial e modernizador do Brasil, no mesmo período.
Seu programa de desenvolvimento destacou não apenas a energia, saneamento, produção e transportes, mas também a reestruturação administrativa do Estado, os investimentos na educação, na cultura e nas artes, a formação de médicos, engenheiros e técnicos e a adoção de princípios arquitetônicos que se anteciparam à construção de Brasília.
A criação do Banestes, a construção dos maiores hospitais do Espírito Santo, a reestruturação do setor público, o apoio à modernização da agricultura e a permanente disposição de promover a unidade e a paz na vida política do Estado são outros motivos que levam os historiadores a caracterizar Jones dos Santos Neves como o melhor governador que o Espírito Santo teve, em todos os tempos.
E, como homem público, sua modéstia se traduz na resposta que deu, muitos anos depois de deixar o Governo, ao amigo que o aconselhava a escrever suas memórias de político e administrador: “Perdi o interesse pelo personagem”.
Mas os capixabas de todas as regiões jamais perderão o interesse por ele, sua obra e o exemplo de visão, grandeza e desprendimento que nos legou.
Autor: José Eugênio Vieira, Diretor Superintende/Sebrae ES
Compilação: Walter de Aguiar Filho, outubro/2012
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