Massena e Fanzeres - Mestres da Arte no ES
Uma polêmica muito popular no Brasil foi entre Noel Rosa e Wilson Batista. O primeiro, compositor já respeitado; o segundo, recém chegado de Campos, deslumbrado com a boemia da Lapa, Rio de Janeiro.
A perspectiva de Noel era muito diferente da de Wilson. Ele teve como referência a "nata" da malandragem; o outro, malandro folclórico (o otário). O resultado foi bom para os dois, fizeram uma música em parceria dedicada a Ceci, mulher que amaram.
Levino Fanzeres, pintor de renome nacional, visitava o boêmio Homero Massena em Vila Velha, que recebia também Hélios Selinger, o grande simbolista brasileiro. Sua casa era generosa e muito interessante. Massena admirava profundamente o trabalho de Fanzeres, destacando seus crepúsculos e pinturas históricas.
Entretanto o quadro do colega que ele mais elogiava era uma paisagem, gênero em que Massena era mestre: "Senochenes", tema europeu medalha de ouro na Bélgica, que está no Palácio Anchieta (rasgada e pedindo socorro há mais de trinta anos). Fanzeres foi Prêmio Nacional de Viagem, Museu Nacional de Belas Artes; Massena foi Prêmio de Viagem do Governo de Minas. Massena fundou a Escola de Belas Artes do ES; Fanzeres a mais concorrida e produtiva escola livre de pintura no Brasil, Quinta de Boa Vista, Rio. Fanzeres representou oficialmente a pintura nacional com exposições individuais promovidas pelo Governo no exterior; Massena tem obra no Palácio do Governo francês nos Campos Elíseos e em nossas embaixadas, de Paris e Londres. Fanzeres domina a coleção do Palácio Domingos Martins - AL; Massena domina a do Palácio Anchieta.
Aqui não há polêmica. No Estado, há pouco interesse pela nossa história e por obras de artistas locais. Poucos capixabas conhecem estes dois grandes mestres: um, o mais importante pintor para o Espírito Santo; o outro, o mais importante pintor nascido no Estado. Se ambos são importantes e têm intenso brilho, embora sejam diferentes, é um caso de estrela dupla de priomeira grandeza.
Autor: Kléber Galvêas
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