Enigmas e Advinhas - Por Maria da Glória de Freitas Duarte
Fazia parte das reuniões familiares, dentre as brincadeiras de salão tão apreciadas pelos nossos antepassados, o uso de ADVINHAS. A pessoa era considerada inteligente quando tinha facilidade em acertar as adivinhações que lhe eram propostas, de modo que era como que uma obrigação naquele tempo, moças e rapazes, senhoras e senhores, saberem responder as perguntas formuladas e também saberem formulá-las.
Dentre muitas adivinhações usadas em Vila Velha, registramos as seguintes:
- O que é, o que é: cai em pé e corre deitado? – Resposta: a chuva.
- O que é, o que é: que todos vêem e Deus não vê? Resposta: um semelhante
- Enquanto meu compadre vai e vem, minha comadre mostra tudo o que tem. – Resposta: o mar, a praia, as conchas.
- O que é, o que é: uma caixinha de bom parecer, que não há carapina que a possa fazer? – Resposta: o amendoim.
- Campo limpo, gado miúdo, moça bonita, velho carrancudo? – Resposta: o céu, as estrelas, a lua e o sol, respectivamente
Ainda uma infinidade de adivinhas são correntes entre o nosso povo e seria impossível transcrevê-las todas.
Fonte: Vila Velha de Outrora, 1990
Autora: Maria da Glória de Freitas Duarte
Compilação: Walter de Aguiar Filho, dezembro/2013
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