O Britz fecha

Amanhã não fecha,
porque depois de amanhã é domingo
Não se desesperem.
Pensem nas cubas libres que virão,
nos versos que estão para escrever.
Deixem que vá a leilão,
mas não arredem o pé de suas mesas,
nem abram mão de sua orlofe
imprensada entre o limão e o açúcar.
O Britz fecha.
Quinta, depois do carnaval, em agosto.
Que janela me indicou tal portaria,
Se bar era sem porta.
O Britz fecha.
Onde procurar o chope gelado,
o americano e o sergio egito.
O Britz fecha.
O vento sul, desnorteado,
vai bater a porta que ninguém
nunca viu.
O Britz fecha,
no vermelho,
em débito de sonatas e paixões
a corações errantes
nas tantas contas que ficaram por quitar
Fonte: Escritos de Vitória – bares, botequins etc.
Autor: Anilton Trancoso
Compilação: Walter de Aguiar Filho, maio/2012
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