Sítio da Família Batalha – Por Edward Athayde D’Alcântara
O sítio deve seu nome a um seu antigo proprietário conhecido como Francisco Batalha. Eram seus herdeiros as irmãs Batalha: Santinha, Lazinha e Lindinha.
Constituído de uma pequena gleba de terras de um pouco mais de três alqueires e meio (173.400,00 m²), fica localizado às margens do Rio da Costa. A entrada principal ficava na Avenida Jerônimo Monteiro através de uma cancela, uma tranca do tipo pica-pau servia para evitar que os animais domésticos fugissem para a rua. Somente à tardinha, depois do apascentamento deles era passado um cadeado. A passagem de pedestres era conhecida como engana-bode; era uma entrada feita de mourões de camará e arame farpado em paralelo, formando um ângulo agudo onde o animal não tinha condição de virar sem que ficasse agarrado nas farpas do arame.
Pelo lado do mar (leste) fazia divisa com o Rio da Costa e pelo sul, em parte, com o rio citado e um regato que hoje seria o canal Bigossi tendo na outra margem os terrenos de Dona Emilinha Tesh Mascarenhas; no lado oeste sua divisa começava com os fundos das casas de seu Ailton (marido da professora Dona Amália), do senhor Câmara (pai de Chico), seu Canico (casado com Dona Laura e pai do Silmo, Layr, Marinalva, Élcio e Lauro Antônio), seu Jonas (casado com Dona Viruta e pai do Asdrúbal e José), seu Zezinho Queiroz (marido de Dona Isaura e pai de Maria Carmem e Yeda), e seu Vitor (casado com Dona Vitória e pai do Menininho, Jorge e Lindaura) até atingir a Rua Sete de Setembro e daí em diante acompanhando o caminho do Lixo até o pequeno córrego do Celamim e por este até alcançar o Regato (canal Bigossi) nos terrenos de Dona Emilinha. Mais tarde, ao longo do caminho diversas pessoas construíram suas residências.
No sítio, uma casinha coberta de zinco onde morava o seu Reparato e os filhos Valdemar, Ernani (Paizinho) e Romeu e as filhas, Jacy, Zizi e Aracy.
Comprado e doado pela Prefeitura do Município à Brasileira de Educação e Ensino para construção do educandário dos Irmãos Maristas, pelo artigo 2º da Lei Municipal nº 85.
Fonte: Memória do Menino...e de sua Velha Vila, 2014
Autor: Edward Athayde D’Alcântara
Produção: Casa da Memória de Vila Velha
Compilação: Walter de Aguiar Filho, abril/2020
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