O Quadro – Por Orminda Escobar Gomes
Poético... Ideal... Estrelas pontilhavam
o pálio azul safira desta terra. A brisa
ao impelir, de manso, a barca que desliza,
cicia brandamente. A tiritar pescavam
praieiros, na restinga ou no alto mar. Cuidavam
tenazes, enfrentar a vida rude. Frisa a face da bale, quase sempre lisa,
veloz gaivota ou garça. As aves pipilavam
alegremente. A fim de esquadrinhar a praia
risonha, — onde a gemer o vagalhão desmaia
saiu da furna o frei, ao despontar da aurora.
Depois galgou o monte a pesquisar... e, atento,
de assombro cheio, — olhando o pico, no momento...
entre, as palmeiras viu — O Quadro da Senhora! ...
Orminda Escobar Gomes
Fonte: O Relicário de um povo – O Santuário de Nossa Senhora da Penha, 2ª edição, 1958
Autora da poesia: Orminda Escobar Gomes
Autora: Maria Stella de Novaes
Compilação: Walter de Aguiar Filho, abril/2018
Saltando, do reinol, encontra a porta aberta... E o frei vagando, só, na praia — já deserta — Distante vê, na gruta, o abrigo que buscava
Ver ArtigoCrescia a concorrência do povo às horas da prece, na capelinha de São Francisco, o templo cujas ruínas ainda podemos apreciar, na orla do Campinho
Ver ArtigoTambém ouvida, por Gomes Neto, ao Padre Joaquim de Santa Maria Madalena Duarte
Ver ArtigoDo livro O RELICÁRIO DE UM POVO – Santuário de Nossa Senhora da Penha (1958, 2ª Edição), da autora Maria Stella de Novaes
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