Praça Costa Pereira ou Independência?
Em 24 de novembro de 1926, instalou-se o Congresso de Geografia, sob a Presidência do General Cândido Mariano Silva Rondon, com toda a solenidade, no Teatro Carlos Gomes, quase concluído. Marcou o início de uma semana grandiosa, na vida social e cultural do Espírito Santo. Decorreram os seus trabalhos, intercalados de inaugurações diversas, festas escolares e excursões interessantes ao Convento da Penha e outros lugares atraentes.
Assim, no dia 26, inaugurou-se a suntuosa Exposição Inter-Municipal, organizada pela Secretaria da Agricultura, destacando-se, na respectiva solenidade, o discurso proferido pelo Dr. Benvindo de Novaes, relativo à importância e às finalidades daquele mostruário das riquezas do Espírito Santo e operosidade dos capixabas.
Anexo à Exposição, instalada no Grupo Escolar Gomes Cardim, apresentou-se um conjunto de telas que retratavam sítios do Espírito Santo e cujos autores eram artistas espírito-santenses, dentre os quais se notava o pintor Levino Fanzeres.
Durante o Congresso de Geografia inauguraram-se ainda os jardins do Palácio, da Ladeira Nestor Gomes e da Praça Costa Pereira, o Mercado da Capixaba, e o edifício do Grupo Escolar Gomes Cardim, o Arquivo Público (reorganizado).
O Presidente Florentino Avidos restituiu à praça o nome de Costa Pereira, em vista do carinho devido à tradição, e respeito à memória dos antepassados merecedores da gratidão do povo. Mas desde então começou a dualidade: Independência e Costa Pereira, embora esta placa tivesse ficado numa das esquinas. Por isso, certa vez, de passagem pela Capital, um estrangeiro queixava-se: - A língua capixaba é muito difícil: escreve Costa Pereira e pronuncia-se Independência!
Fonte: História do Espírito Santo, n/d
Autora: Maria Stella de Novaes
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