Vitória na visão de estrangeiros
Dois estrangeiros ilustres documentaram as mudanças promovidas na cidade de Vitória pelo governador Francisco Alberto Rubim (governou de 1812 a 1819): o príncipe Maximiliano e o naturalista Auguste Saint Hilaire. O monarca viajava com um séquito de botânicos e desenhistas e aportou em Vitória em 1816. Produziu gravuras que hoje se mostram raras já que revelam como era a Ilha naquele tempo. Uma delas, chamada "Pedra de Jucutuquara" mostra uma Vitória repleta de matas.
Já o francês Saint Hilaire foi minucioso em seus relatos: "As ruas são calçadas, porém, o são mal, têm pouca largura, não oferecendo nenhuma regularidade. Entretanto, não se vêem aqui casas abandonadas, semi-abandonadas, como na maioria das cidades de Minas Gerais. Entregues à agricultura, ou a um comércio regularmente estabelecido, os habitantes da Vila de Vitória não são sujeitos aos mesmos reveses dos cavadores de ouro, e não têm razão de abandonar sua terra natural. Eles têm o cuidado do bem preparar e embelezar suas casas. Um número considerável dentre elas tem um ou dois andares. Algumas de janelas com vidros e lindas varandas, trabalhadas na Europa..."l
Fonte: Encarte Especial de A GAZETA de 09 de setembro de 2001
- Editora: Maria Helena Fabriz
Textos: Ana Laura Nahas, Elaine Silva, Ivana Esteves, Lúcia Gonçalves, Lúcia Garcia e Marcelo Pereira
Fontes Bibliográficas:
- Série de fascículos de A GAZETA, A Saga do Espírito Santo, com pesquisa e texto de Neida Lúcia e Sebastião Pimentel Franco, edição de José Irmo Goring.
- Biografia de uma Ilha (1965), de Serafim Derenzi.
- A Ilha da Nostalgia (1999), José Tatagiba.
- Vitória Cidade das Ilhas, com fotos de Cláudio Edinger, pesquisa de Renato Pacheco e Léa Brígida, textos de Luiz Guilherme Santos Neves
Compilação: Walter de Aguiar Filho, setembro/2011
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