Morro do Moreno: Desde 1535
Site: Divulgando desde 2000 a Cultura e História Capixaba

Bairro Glória – Por Edward Athayde D’Alcântara

Bairro Glória, Soteco e Cristóvão Colombo

Dentre os viajantes ilustres que por ali passaram destacamos o renomado naturalista e zoólogo, o príncipe alemão Maximiliano de Wied Newied, no dia 19 de dezembro de 1815, que pernoitou na cabana de um antigo morador enquanto esperava por transporte para a margem oposta.

Em 10 de dezembro de 1818 o naturalista ftrancês Auguste de Saint Hilaire, ali passando, registrou observações sobre a extensão da baía e suas ilhas internas, o Morro do Moreno, o Monte do Convento da Penha, o Morro de Jaburuna com o Sítio de Santinho, a pujante elevação do Mestre Álvaro, as inúmeras choupanas na margem oposta e a bela residência do Capitão-Mor Francisco Pinto o recebeu com alegria e prometeu alojá-lo em sua casa, porém, sugeriu que retornasse ao Sítio Santinho e que, no dia seguinte mandaria buscá-lo com toda sua gente e bagagem. Nesta oportunidade o proprietário do sítio revelou grande ódio aos Botocudos dizendo: “São como os franceses, só gostam de guerra”. Até então não conhecia a identidade do ilustre visitante.

O Sítio Pedra D’água (onde está a Penitenciária Estadual), fica a cerca de meia légua do centro urbano. O nome Pedra D’água originou-se da grande pedra isolada que aflora a margem da baía. Desde o tempo das  Capitanias a região ficou sendo parada obrigatória dos viajantes que aqui passavam com destino ao norte e ao sul  do país. No ano de 1848 o Vice Presidente da Província lamentou o desconforto dos viajantes que perdiam tempo aguardando por uma embarcação que os ajudasse na travessia, razão pela qual sugeriu a criação de um sistema de barcaça apropriada, tipo daquela usada no Rio Paraíba.

O Bairro Glória primeiramente conhecido como “A Fábrica” por ter ali recebido, de Vila Velha, a transferência da fábrica de bombons Garoto, pertencia ao Estado e às famílias Freitas, Laranja, à Hard Rand & Cia e outros.

Antes da construção da primeira fábrica destinada à produção de telhas e manilhas com materiais sílicos calcários, a Fábrica era conhecida como região da penitenciária estadual, onde algumas famílias de presidiários passaram a residir na intenção de permanecer próximo a seus parentes.

 

Fonte: Memória do Menino...e de sua Velha Vila, 2014
Autor: Edward Athayde D’Alcântara
Produção: Casa da Memória de Vila Velha
Compilação: Walter de Aguiar Filho, março/2020

Bairros e Ruas

Nova Itaparica

Nova Itaparica

Na década de 70, Nova Itaparica, em Vila Velha, fazia parte de uma grande fazenda, conhecida como Baixada Guaranhus. Foram os donos da terra que fizeram os primeiros loteamentos do bairro. A imobiliária Nova Itaparica ficou responsável pela venda dos lotes e também inspirou o nome do bairro.

Pesquisa

Facebook

Leia Mais

Primeiros moradores do Farol de Santa Luzia

Os primeiros moradores da região do Farol de Santa Luzia, na Praia da Costa, Vila Velha, foram...

Ver Artigo
Arrabaldes de Vitória - Os 10 mais frequentados por Eurípedes Queiroz do Valle

Primitivamente a expressão significava o habitante desse arrabalde. Passou depois a significar os que nascessem em Vitória. Hoje é dado a todo espírito-santense

Ver Artigo
Centro de Vitória

Palco de batalhas ferrenhas contra corsários invasores, espaço para peladas de futebol da garotada, de footings de sábados e domingos, praças, ladeiras e ruas antigas curtas e apertadas, espremidas contra os morros — assim é o Centro de Vitória

Ver Artigo
Cercadinho – Por Edward Athayde D’Alcântara

Ao arredor, encosta do Morro Jaburuna (morro da caixa d’água), ficava o Cercadinho

Ver Artigo
Avenida Jerônimo Monteiro (ex-rua da Alfândega)

Atualmente, é a principal artéria central de Vitória. Chamou-se, antes, Rua da Alfândega, sendo que, em 1872, passou a denominar-se Rua Conde D'Eu

Ver Artigo