Escadaria Bárbara Lindenberg – Por Elmo Elton

No século XVII, ao tempo do Colégio dos Jesuítas, chamou-se ladeira Padre Inácio, em homenagem a Santo Inácio de Loiola, fundador da Companhia de Jesus. Depois ficou conhecida como ladeira das Colunas, sendo que, após a visita de Dom Pedro II ao Espírito Santo, em 1860, passou a denominar-se ladeira do Imperador.
Em 1883 transformou-se a ladeira em escadaria, "com seis ordens de degraus e seis planos calçados a paralelepípedos, colocando-se, na base, quatro lampiões a gás, e, numa coluna, a lápide de mármore: Administração do Dr. M. B. Ribeiro de Amorim. Setembro de 1883".
No governo de Jerônimo Monteiro, a escadaria, refeita, ganhou a forma atual, incumbindo-se de sua construção o engenheiro Justin Norbert, que a decorou com quatro estátuas de mármore, representando as estações do ano, e com uma outra — adolescente sentado sobre um delfim estilizado — no centro de frente artificial.
Não há muito, a escadaria passou a denominar-se Bárbara Lindenberg; o povo, porém, continua a chamar-lhe, simplesmente, Escadaria do Palácio.
Fonte: Logradouros antigos de Vitória, 1999 – EDUFES, Secretaria Municipal de Cultura
Autor: Elmo Elton
Compilação: Walter de Aguiar Filho, janeiro/2017
Os primeiros moradores da região do Farol de Santa Luzia, na Praia da Costa, Vila Velha, foram...
Ver ArtigoTinha começo em frente à Loja Maçônica Ordem e Progresso, onde se construíra um chafariz, e terminava no largo da Matriz, quase paralela à José Marcelino
Ver ArtigoDa antiga Cristóvão Colombo resta um trechinho de nada, ao lado da Barão de Monjardim, sendo que uma escadaria, ao término da extinta rua, tem, agora, o nome do descobridor. A escadaria, estreita, em rampa íngreme, dá subida para o morro do Vigia
Ver ArtigoDesse modo, são menos comuns os movimentos urbanos que refletem sobre a qualidade da paisagem urbana, o desenho, o volume das construções
Ver ArtigoMaria Ortiz era filha de Juan Orty y Ortiz e Carolina Darico, nasceu em Vitória em 1603, tendo falecido na vila em 1646
Ver Artigo