Nossos heróis
Dos 60.000 brasileiros que seriam colocados à disposição dos Aliados nas frentes de batalha contra as forças nazi-fascistas, apenas 26.500 homens desembarcaram na Itália. Metade nunca necessitaram sair dos seus acampamentos. Para isso era necessário um adestramento prévio e adaptação às técnicas do exércio americano, senhor das operações e estratégias de guerra, ao qual cabia o Alto Comando do Mediterrâneo, na Itália.
Lembramos dos nomes de alguns dos expedicionários de Vila Velha que partiram com destino à Itália: capitão Walter Alcântara, Vavá para os íntimos, muito estimado pelo seu caráter e conduta impecáveis; Major Fraga, popularmente chamado Fraguinha e recentemente falecido, e que apesar de ferido, não deixou o front; sargento Aylton de Barros, já falecido, canela-verde da gema e filho de Antônio Pereira de Barros e de dona Celina; soldado Antônio, conhecido como Antônio Feijoada, um senhor goleiro nos meios esportivos vila-velhenses, também falecido; capitão Calu, ainda são e forte; e o falecido tenente José Trindade que, tendo deixado o exército, tornou-se um rábula do direito, muito competente e respeitado nos meios forenses.
Dentre os heróis capixabas mortos no anfiteatro da Segunda Guerra Muncial, doze ao todo, 2 eram canelas-verde: o sargento Aquino Araújo e ao cabo Aylson Simões, ambos jovens e representantes de etnias predominantes no Brasil - a negra e a branca.
O cabo Aylson Simões se especializara na localização e desativação de minas. À frente da tropa e com outros batedores ia explorando o terreno, tendo conseguido gloriosos feitos, além de salvar a vida de muitos dos seus companheiros de campanha nessa espinhosa e difícil missão. Já afeito a tão altos riscos depois de tantas incursões e confiando em sua experiência, foi surpreendido, na famosa tomada de Monte castelo, por uma dessas traiçoeiras minas, tombando heroicamente.
Mas a batalha tinha que prosseguir. Nessa mesma ofensiva, à frente dos seus comandados marchava o 3º sargento Aquino Araújo, que procurava desalojar o inimigo entrincheirado e fortemente armado, recebendo então uma rajada de metralhadora que o jogou por terra. O inimigo se denunciara ao abater o valente soldado, dando com isso chance aos comandados do sargento, que assim teriam recuado e preparado nova ofensiva, desta feita com sucesso.
Fonte: Ecos de Vila Velha, 2001
Autor: José Anchieta de Setúbal
Compilação: Walter de Aguiar Filho, abril/2013
Pero de Magalhães de Gândavo, autor da 1ª História do Brasil, em português, impressa em Lisboa, no ano de 1576
Ver ArtigoA obra de Graça Aranha, escrita no Espírito Santo, foi o primeiro impulso do atual movimento literário brasileiro
Ver ArtigoPara prover às despesas Vasco Coutinho vendeu a quinta de Alenquer à Real Fazenda
Ver ArtigoNo final do século XIX, principalmente por causa da produção cafeeira, o Brasil, e o Espírito Santo, em particular, passaram por profundas transformações
Ver ArtigoO nome, Espírito Santo, para a capitania, está estabelecido devido a chegada de Vasco Coutinho num domingo de Pentecoste, 23 de maio de 1535, dia da festa cristã do Divino Espírito Santo, entretanto...
Ver Artigo