Cinema de Aracruz - Parte I
No início do ano de 1964, como vários outros jovens aracruzenses, Jovino Moro acompanhava, de queixo caído, algumas projeções cinematográficas no clube conhecido como “Esmeril” (um grande galpão na esquina das Ruas Ananias Neto e Padre Luiz Parenzi, hoje acupado pelo Bradesco, Lojas Giacomin e outras) e no salão do Esporte Clube Sauassu. Não deu outra: Jovino se aproximou por aquela maravilha que se chamavam de “Sétima Arte”!
A coisa mexeu também com o gerente do então Ruralbank (Banco do Estado do Espírito Santo, hoje Banestes), Tranqüilo Dias Sampaio, que começou a falar em montar um cinema na cidade. Jovino se associou a ele.
Instalado na Igreja Católica (Avenida Venâncio Flores, onde hoje está o Banco do Brasil), exibindo filmes de 16 milímetros, o cinema recebeu o nome de “Cine Leila”, em homenagem a filha do gerente. Estreou em 21/08/1964, com o filme “A vida por um desejo”.
O Cine Leila funcionou ali algum tempo. Até o Ruralbank transferir Tranqüilo de Aracruz, quando então foi obrigado a fechar, porque Jovino não tinha condições de mantê-lo sizinho. Mas o “veneno” tinha tocado o coração dele, deixando-o apaixonado para sempre!
Assim que pôde, Jovino comprou a parte de Tranqüilo na sociedade e “deu um jeito” de o cinema voltar a funcionar, com o nome de “Cine Esperança”. “Eu tinha esperança de construir um cinema melhor, à altura de Aracruz”, explicava ele. O sonho era pelo menos na bitola de 35 milímetros.
Fonte: Faça-se Aracruz!, nº 2 - setembro/1997
Organizador: Maurilen de Paulo Cruz
Fonte de Pesquisa: Casa da Memória de Vila Velha
Compilação: Walter de Aguiar Filho, janeiro/2012
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