Década de 1910 – Um projeto de água para Vila Velha
Havia um porém. Vila Velha precisava ampliar seu abastecimento de água. Por isso, o então diretor de Agricultura, Terras e Obras do Estado, Antônio Francisco de Athaíde, em 30 de julho de 1910, encaminhou projeto para Jerônimo Monteiro, propondo:
“A água de Vila Velha será recebida na linha adutora acima do sítio Guaymum, passando em Porto Velho e Porto de Argolas e daí pela linha de bondes até aquela cidade que prospera.” A proposta foi aceita. Em mensagem à Assembleia Legislativa, de 23 de setembro do mesmo ano, Jerônimo Monteiro informou: “Tomei a deliberação de fazer a canalização d’água para a Vila do Espírito Santo pelo Continente e diretamente do encanamento geral para aquele local, servindo na passagem os povoados de Argolas e Porto Velho.”
Assim, foi construído o reservatório de água para a Sede da cidade no Morro do Cercadinho.
Qualidade da água do Rio Duas Bocas
Foram analisadas tanto a água de Duas Bocas como a do Jucu, consideradas de boa qualidade pelo mestre Daniel Henninger, da Escola Politécnica do Rio de Janeiro. A análise foi feita por Theodor Peckolt e Gustavo Peckolt. A água de Duas Bocas apresentou- se límpida, transparente, incolor, sem cheiro e de sabor agradável.
O exame científico não detectou vegetais microscópicos (Dermídeas, Leptornites, Saprophitas ou outras, muito menos algas brancas) nem bactérias. Revelou-se, ainda, que a porcentagem dos elementos da água de Duas Bocas era de água potável, segundo o Congresso Internacional de Bruxelas e de acordo com a tabela do Laboratório Municipal de Paris.
A barragem no Rio Pau Amarelo
Outra pequena barragem no Rio Pau Amarelo foi concluída em 1918. Está situada a montante e a cerca de 3 Km da barragem maior que foi construída em 1951. Como não foi submersa pelas águas represadas da barragem maior, permite visitação pública com caminhada ecológica muito agradável.
Fonte: Das Fontes e Chafarizes às Águas Limpas – Evolução do Saneamento no Espírito Santo – Cesan, 2012
Autor: Celso Luiz Caus
Compilação: Walter de Aguiar Filho, janeiro/2019
Pero de Magalhães de Gândavo, autor da 1ª História do Brasil, em português, impressa em Lisboa, no ano de 1576
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