Década de 1920 - Serviços de Água e Esgoto
1922 – O arrendamento
Com a crise financeira que o Estado enfrentava, sobretudo, pela queda do preço do café, nos anos 1920, todos os serviços públicos ficaram prejudicados, incluindo o abastecimento de água. Em 1922, o Estado arrendou serviços essenciais, como água, esgoto, energia, bonde e telefone. O que ocorreu? A empresa não conseguiu ampliar os sistemas e a população se impacientava com a situação, obrigando o Estado a retomar a responsabilidade dos serviços de água e esgoto.
O engenheiro Florentino Avidos, que governou o Estado de 1924 a 1928, em um dos seus relatórios, registrou: “As longas crises que advieram, após a administração de 1908 a 1912, não permitiram a construção de obras necessárias para o desenvolvimento de nossa capital e nem, ao menos, a conservação dos grandes serviços de abastecimento de água, esgoto, eletricidade e viação urbana.”
1925 – A retomada
Em função desse estancamento, em 1925, o Governo voltou a retomar a responsabilidade pelos serviços de água e esgoto. Para isso, criou a Diretoria de Água e Esgotos subordinada à Secretaria de Viação e Obras Públicas. Construiu duas novas barragens nos rios Bubu e Panelas, além de melhorias na adutora, elevando sua capacidade de produção. Outra adutora foi construída para levar mais água ao Reservatório de Santa Clara. Era de aço Manesmann também com diâmetro de 250 milímetros (10 polegadas), com subtração de três quilômetros. Mais duas travessias submarinas passaram a ser realidade. Com isso, a capacidade quase triplicou: de 3 mil para 8 mil metros cúbicos diários de água para os moradores de Vitória.
Os serviços na tubulação submersa, sempre problemáticos, tiveram uma solução: com a construção da Ponte Florentino Avidos, a adutora pôde ser transferida para ser apoiada na ponte, em 1929. Alguns bairros também passaram a contar com serviços razoáveis de água: Jucutuquara, Praia Comprida, Praia do Suá, em Vitória, Paul, em Vila Velha, e Campo Grande, em Cariacica.
Fonte: Das Fontes e Chafarizes às Águas Limpas – Evolução do Saneamento no Espírito Santo – Cesan, 2012
Autor: Celso Luiz Caus
Compilação: Walter de Aguiar Filho, janeiro/2019
Pero de Magalhães de Gândavo, autor da 1ª História do Brasil, em português, impressa em Lisboa, no ano de 1576
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