Eugênio Pacheco de Queiroz
Eugênio Pacheco de Queiroz foi prefeito de Vila Velha entre 1937 e 1943, em segundo mandato. A principal obra que realizou nesse segundo mandato foi de caráter urbanístio, corrigindo o traçado das ruas Municipal e Luiza Grinalda e prolongando-as até a orla da Prainha. Eliminou as ruas Sacramento e Padre Carneiro, que eram estreitas e tortuosas. À antiga rua Municipal deu o nome de Antônio Ataíde, em homenagem ao dinâmico administrador de 1920. Deu também o nome de Luíza Grinalda a toda a extensão do logradouro com trecho anteriormente denomindo Quatorze de Julho, ratificando a reverência à esposa do segundo donatário.
Modernizou o jardim da praça da Bandeira, na frente da igreja do Rosário e construiu, no mesmo padrão, o jardim da praça Otávio Araújo.
Definiu corretamente as caixas de várias ruas do centro, com a colocação de meio-fio e convidou todos os moradores a construírem calçadas nas frentes das suas casas. Chamou de Duque de Caxias o largo que tinha o nome de praça Vasco Coutinho. Obteve apoio do comando do Terceiro Batalhão de Caçadores para o resguardo da fábrica de Bombons Garoto, quando houve o popular "quebra-quebra" com a declaração do estado de guerra entre Brasil e os países do Eixo, durante a Segunda Guerra Mundial.
Foi o prefeito que teve a administração mais longa até que, em 31 de dezembro de 1943, o Decreto-Lei nº 15.177, que deu nova organização administrativa ao estado, mais uma vez, incorporou Vila Velha a Vitória.
Eugênio Queiroz era natural de Vila Velha. Foi um dos melhores administradores do município, segundo os seus conterrâneos ainda vivos. Foi importante dirigente do jornal A Gazeta durante 49 anos. Apesar da sua profícua administração, não existe nenhuma prova de reconhecimento dos vilavelhenses pelo que realizou.
Fonte: Vila Velha - Onde começou o ES, 1999
Autor: Jair Santos
Compilação: Walter de Aguiar Filho, dezembro/2010
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