Exigências e deficiências da Capitania de Vasco
A magnitude da tarefa estava exigindo número muito superior de colonizadores. Aquele grupinho de brancos, assentado na orla do país, impossibilitado de se fazer temido e respeitado pelo gentio – origem de todas as atribulações e prejuízos – era um convite às suas incursões devastadoras.
“Não fora, de certo, para viver encurralado num arraial, a guerrear com os frecheiros das selvas, que o donatário do Espírito Santo se desterrara para a sua bárbara capitania brasileira”, observou, com propriedade, Carlos Malheiro Dias.(21)
Endividado, sem outros recursos de que lançar mão, entrado em anos e naturalmente combalido pelas canseiras da vida militar a que dedicara a sua mocidade, não era cômoda nem invejável a situação do ex-alcaide de Ormuz.
NOTAS
(21) - Regimen Feudal, 243.
Fonte: História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, Vitória (APEES) - Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Cultura, 2008
Autor: José Teixeira de Oliveira
Compilação: Walter Aguiar Filho, julho/2018
Pero de Magalhães de Gândavo, autor da 1ª História do Brasil, em português, impressa em Lisboa, no ano de 1576
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