Morro do Moreno: Desde 1535
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Guarapari em 1862

Guarapari quando ainda era uma Vila

Guarapari 1. Ilhotas à entrada do porto do seu nome, entre elas podem passar navios pequenos. 2. Porto formado pelo mar. Nas marés grandes tem na preamar 26 palmos de fundo, e na baixa-mar 19; nas marés pequenas tem na preamar 23 palmos de fundo, e na baixa-mar 22. O fundo marcado é o de um banco de areia para dentro dos pontais. Fora dele tem 34 a 27 palmos, tendo mais fundo dentro até ao fundeadouro, onde deságua o rio do seu nome. 3. Rio que nasce na serra do seu nome, 5 léguas ao nordeste da vila de Benevente, atravessa várias lagoas, e vai lançar-se no oceano entre o morro do seu nome e o de Perocão. É estreito e profundo na sua embocadura, dá navegação aos barcos que nele entram com facilidade, cozendo-se com o morro Guarapari uma légua acima da foz. As canoas vão até ao Aleixo, 2 léguas do porto da vila. 4. Vila situada ao lado sul do porto do seu nome, em posição elevada, pitoresca e sadia, tendo a leste um majestoso rochedo coberto pelo lado do mar de terra argilosa com frondosas árvores e arbustos. Ao sul, parte da praia que medeia entre ela e a povoação de Meaípe, e em seu cimo, uma capela arruinada. Confronta esta vila o seu termo a leste com o oceano; a oeste por uma linha indeterminada; ao norte com o termo da Vitória pela ponta da Fruta no litoral, e daí para o centro por uma linha leste-oeste; ao sul com o termo de Benevente pela lagoa Maimbá. Os terrenos são entre três serras paralelas à praia, e em elevações progressivas até a serra Geral, a primeira a 2 léguas da costa, e que tem o nome da vila, a segunda a 8 léguas mais ou menos, a terceira forma os limites da província. As terras são férteis, e de excelente qualidade para toda e qualquer cultura própria do país, regadas por córregos de cristalinas águas. A maior parte do território está inculto. Tem 3.300 habitantes. 5. Serra ao poente da vila do mesmo nome. É abundante de cabureíbas. 6. Morro da vila do mesmo nome.

 

Fonte: Dicionário Topográfico da Província do Espírito Santo, 1862
Autor: Brás da Costa Rubim

N.R.: Com ortografia atualizada pelo site Estação Capixaba.

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