Invasão das minas do Castelo
A indústria da mineração sofreu rude golpe quando, em 1771, os puris atacaram as minas do Castelo, obrigando quantos ali trabalhavam a abandonar a região.
A fim de assegurarem às mulheres e crianças retirada mais ou menos segura, os homens monopolizaram a atenção dos atacantes em renhida resistência, destruindo – ao partirem – casas, canais e pontes, outrora construídos com enorme sacrifício.
Vieram, os sobreviventes, instalar-se na barra do rio Itapemirim, fazendo surgir a freguesia de N. S. do Patrocínio.(35) O governo não acudiu com auxílio de espécie alguma. Parece mesmo que, intimamente, aplaudiu a façanha dos silvícolas.(36)
NOTAS
(35) - FREIRE, Capitania, 121-2.
(36) - É o que se infere de uma passagem da informação dirigida, a onze de julho de 1790, pelo capitão-mor Inácio João Mongeardino, ao governador da Bahia, onde aquela autoridade diz que as “Minas do Castello se achão cheias de mattos, por eu impedir a limpa dellas, a fim de evitar a sua communicação” (apud ALMEIDA, Inventário, III, 178).
Fonte: História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, Vitória (APEES) - Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Cultura, 2008
Autor: José Teixeira de Oliveira
Compilação: Walter Aguiar Filho, junho/2018
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