Madeiras para construções náuticas e civis – Por Basílio Daemon
As madeiras de primeira qualidade que contém a província em suas gigantescas matas são as seguintes, afora as de inferior qualidade que servem para diversas construções de uso doméstico e são as abaixo mencionadas:
Abiurana [no original, abiuruna], acapu, acariquara [no original, acariocara], aderno, almécega, amapá, amarelos, anani, andirobas, andiroborana, angelins, angicos, aparaju, araracanga, araribás, arco preto e de pipa, aroeiras, bacuris, bálsamos, bapebas, bicuíbas, buxos, camarás, cabiúna, cacundas, cambuís, cerejeiras, camaçari, canjerana, canafístula, canelas, carnaúba, cedros, carobas, castanheiros, copaíba, cobis, cupuaíbas, faia, garaúnas, garapiapunha, gonçalo alves, guarubus, guariúbas, guarajuba, inhaíba, ipês, jacarandás, jubatãs, jaqueiras, jequitibás, jatobá, jutaí, louros, macaúbas, maparajuba, maçarandubas, monjolo, muiraquatiaras, muirapirangas, mussutaíbas, óleos, oiticica, pau-brasil, paineiras, pau-cruz, pau-d’arco, pau-ferro, pau-marfim, pau-pereira, pau-rainha, pau-rosa, pau-de-óleo, pau-rei, pau-santo, pau-cetim, pelado, pequiás, perobas, perubana, putumuju, pitombas, quinas, roxinho, saboaranas, sassafrás, sucupira, sobrasil, sobro, tapinhoãs, timborana, vinháticos e muitas outras.
A terapêutica encontra toda a sorte de plantas medicinais, assim como a tinturaria, a tecelagem e a cordoaria dispõem igualmente de matéria-prima para seus misteres.
Nota: 1ª edição do livro foi publicada em 1879
Fonte: Província do Espírito Santo - 2ª edição, SECULT/2010
Autor: Basílio Carvalho Daemon
Compilação: Walter de Aguiar Filho, novembro/2015
Pero de Magalhães de Gândavo, autor da 1ª História do Brasil, em português, impressa em Lisboa, no ano de 1576
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