O primeiro mapa do Espírito Santo
Logo no primeiro lustro do século XVII, foi extinto o cargo de provedor de defuntos e ausentes da capitania, “atendendo a que os moradores eram pobres (I) e poucos”. As atribuições do ofício passaram às justiças ordinárias locais.(1)
Além da presença de D. Francisco de Sousa na terra – sempre voltado para as gemas e pedrarias, tendo mesmo conseguido sua nomeação para capitão-general e governador do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente, com administração das minas descobertas e que se viessem a descobrir nas três capitanias – é de justiça assinalar o levantamento, em 1612, da primeira carta geográfica do território capixaba, por Marcos de Azeredo.(2)
NOTAS
(1) - RUBIM, Memórias, 227. A carta régia é de sete de dezembro de 1604 (apud JOSÉ MARCELINO, Ensaio, 75).
(2) - Basílio Daemon, de quem colhemos a valiosa notícia, grafa “Azevedo”. São, ainda, daquele mesmo autor as seguintes informações: “Nesta carta são demonstrados: todos os lugares povoados, havendo no entanto faltas, pois que só dá como povoações a Vitória e Reis Magos, quando já existia a Vila do Espírito Santo, havendo povoações em Guarapari, Benevente e S. Mateus, não falando em Santa Cruz, Serra e Piúma* então Orobó” (Prov. ES, 106).
* “Py-uma – a epiderme ou casca anegrada, escura. É uma mirtácea de fruto preto, redondo” (SAMPAIO, O Tupi, 294).
Fonte: História do Estado do Espírito Santo, 3ª edição, Vitória (APEES) - Arquivo Público do Estado do Espírito Santo – Secretaria de Cultura, 2008
Autor: José Teixeira de Oliveira
Compilação: Walter Aguiar Filho, junho/2017
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